Uma mulher de 37 anos é o primeiro caso de coronavírus confirmado no Espírito Santo. Ainda há cinco sendo em investigação no estado.
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Em todo o Brasil, são 630 casos suspeitos, oito confirmados – incluindo o caso capixaba. A confirmação foi dada na tarde desta quinta-feira (5), pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário nacional de Vigilância de Saúde, Wanderson de Oliveira, o exame de confirmação foi feito no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Assim como os demais casos em análise no estado capixaba, a paciente que apresentou a doença tem histórico de viagem internacional recentemente.
Segundo o Ministério da Saúde, ela é moradora da Grande Vitória – tal qual todos que estão em investigação – e esteve na Itália. A mulher voltou de viagem no dia 20 de fevereiro e já apresentou os sintomas no dia 22 do mesmo mês.
A vítima foi a única de sua família que viajou, e, no momento, está em casa, isolada. O restante não apresentou sintomas. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo, o isolamento só será necessário na presença de indícios da doença. O bairro e outras informações sobre a vítima não foram divulgados.
O atendimento inicial da vítima aconteceu no serviço privado, no dia 24 de fevereiro, quando o estado foi notificado. A vítima ficou internada por três dias até receber alta.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) ressalta que o período máximo de transmissão do vírus é de 14 dias, a partir do início dos sintomas.
“O período de transmissão é de 14 dias, onde o indivíduo ficará isolado e monitorado. Se após 14 dias nada acontecer, a pessoa já está livre de contaminação e, principalmente, de contaminar outros”, explicou o coordenador do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde., Gilton Almada.
Em todo o Espírito Santo foram registradas 13 notificações, das quais oito foram descartadas. O secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, lembrou que o estado possui um plano de contingência desde janeiro.
“Uma rede de hospitais já foi selecionada para receber mais casos, quando necessário. Estamos preparados, mas o comportamento do vírus ainda está sob controle em território nacional. Precisamos, agora, reforçar as práticas de higiene, lavar as mãos, higienizar com o álcool. As vítimas não precisam usar uma medicação específica, só sintomática”, disse.
Como prevenir
Até o momento, não há um tratamento específico para a doença, que é transmitida por gotículas de saliva e catarro, que se espalham pelo ambiente.
Por isso, é fundamental manter alguns cuidados com a higiene pessoal, que também valem para afastar o risco de gripe e outras tantas doenças respiratórias.
– Lavar as mãos frequentemente por pelo menos 20 segundos com água e sabão;
– Utilizar antisséptico de mãos à base de álcool para higienização;
– Cobrir com a parte interna do cotovelo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal;
– Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado.
