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Mercado capixaba de cosméticos dribla a crise e comemora alta

As perspectivas menos otimistas para a economia no Brasil não afetam as expectativas do setor de cosméticos, perfumaria e higiene. A preocupação com a beleza é uma marca do brasileiro.

O segmento de cosméticos tem percebido crescimento, apesar da instabilidade econômica. O diretor de marketing da Mariah Cosméticos, Pedro Pupim Júnior, atesta a pouca oscilação no mercado varejista. “Mesmo com a crise o setor de cosméticos se manteve estável. Algumas pesquisas mostram que cerca de 60% dos consumidores preferem manter os gastos com este tipo de consumo. Existe uma variação, mas muito pequena. O consumidor entende este tipo de produto como essencial e até diminui o ticket médio de compra em tempos de crise, mas não deixa de consumir”, diz.

Este tipo de produto que antes era considerado supérfluo, agora se tornou item de primeira necessidade para os consumidores capixabas.  A constatação é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais e no interior dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Segundo dados do estudo, seis em cada dez (62,7%) brasileiros consideram-se pessoas vaidosas e preocupadas com sua aparência e 65,7% concordam com a ideia de que cuidar de beleza não é luxo. Logo, 23,4% dos consumidores gastam mais do que o orçamento permite para cuidar da beleza. Para a maioria, atributos físicos potencializam oportunidades de vida e carreira profissional.

A dermatologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia- Regional Espírito Santo, Thaiz Rigoni, constata um aumento na procura por tratamentos e produtos de beleza nos últimos tempos. A crise que, em tese, deveria elitizar este tipo de bem de consumo, acabou provocando efeito contrário.

“A busca por tratamentos estéticos não diminuiu em função da crise. Principalmente dos cremes. Percebemos isto porque a procura nos consultórios tem se mantido. A beleza é prioridade. Pessoas que nunca buscaram isto, começaram a fazer. As que têm sido afetadas pela crise estão utilizando o dinheiro da rescisão para fazer tratamentos estéticos, aumentando sua autoestima na hora de procurar outra colocação no mercado de trabalho”, revela.

Mas nem tudo é festa. Rigoni alerta que alguns cuidados devem ser tomados na hora de cuidar da aparência. “As pessoas devem procurar orientação de um médico dermatologista. Esteticistas e farmacêuticos não possuem formação técnica para dizer qual tratamento ou qual produto a pessoa deve usar em cada caso. Um dermatologista vai conseguir indicar qual é a melhor medicação e tratamento eficazes e adequados à sua realidade financeira”, diz.

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