por Thiago Sobrinho – [email protected]
Mesmo com apenas um ano e meio, Carlos Eduardo passa por momentos delicados em sua curta vida. Morador de Marataízes, litoral sul do Estado, o menino sofre de atresia esofágica, uma malformação congênita que o impossibilita de comer pela boca. A única maneira que Carlos Eduardo tem de se alimentar é através de uma sonda presa à sua barriga.
Na maior parte do tempo, a avó Inês Silva, 35, é quem cuida de Carlos Eduardo. Os pais, separados, revezam para cuidar do filho no dia a dia. “Eu fico com ele de quinta à segunda e a mãe no restante dos dias”, comenta.
Como não consegue comer pela boca, o menino apenas se alimenta à base de um leite (Fortini) que custa em média R$ 40. É uma lata a cada dois dias, o que pesa no salário que Inês recebe como gari.
“Ele precisa de um leite que é muito caro, uma lata dura apenas dois dias. Muitas vezes não temos condições de pagar e os vizinhos fazem uma vaquinha para nos ajudar”, conta.
Com o sonho de ver o seu neto comendo, a avó vêm batalhando há meses para que o menino Carlos Eduardo seja operado. “Venho lutando para que ele seja operado. Na segunda-feira teremos uma consulta no Hospital Infantil, em Vitória. Espero que dê tudo certo”, diz esperançosa.
A cada seis meses, a prefeitura de Marataízes doa a sonda para que Carlos Eduardo se alimente. Nesta semana a prefeitura doou seis latas de leite que o menino necessita, que irão durar aproximadamente doze dias.
Após esse período, a família irá depender novamente de amigos e vizinhos. Para quem tem a intenção de ajudar, o contato da avó do menino é o (28) 99905-2544.