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Médicos realizam ato público e questionam a necessidade de importar profissionais cubanos

(por Lívia Meneghel – [email protected])

Médicos de todo o Brasil realizaram um ato público nesta quarta-feira (03). No Espírito Santo, algumas das reivindicações contempladas pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-ES) são melhorias na infraestrutura da saúde, além da revalidação dos médicos, elaboração de um plano de carreira que contemple todas as três esferas do poder e questionam, também, a necessidade de importar profissionais cubanos, investindo um valor de R$ 140 milhões.

Segundo o presidente da Associação Médica do Espírito Santo (AMES), Carlos Magno, todos os médicos precisam ser analisados e testados, como demonstrar domínio do nosso idioma, entre outros. “Aceitar a vinda deles sem esses pré-requisitos é deixar de cumprir a lei brasileira. Não sou contra a vinda, e sim contra aqueles que não têm prova de revalida. Contratar médicos sem capacidade técnica e científica é pôr a vida da população em risco”, explica.

O diretor do AMES, Gustavo Ricallo, ressalta que os R$ 140 milhões repassado à Cuba é um contra-cheque, e que é uma questão de tempo para essa bomba relógio estourar, em 6, 7 anos. “O CRM vem denunciando através de relatórios desde 2010. Não vamos atuar burlando a lei nem compactuar com isso”.

Em setembro, representantes do CRM capixaba estarão em Washington, EUA, na Comissão Interamericana de Direitos Americanos, com o intuito de denunciar sucateamento do corpo médico do Estado. Além disso, foi criada uma petição que reivindica o direcionamento de 10% do PIB à saúde, com mais de 1,5 milhões de assinaturas.

“A categoria médica também acordou”, disse o vice-presidente do AMES, Otto Batista. “Toda estrutura está sucateada – medicamentos, unidades de saúde, materiais. Queremos mostrar que a população brasileira tem valor e que todos têm o mesmo direito à vida e condições de trabalho dignas. São cidadãos que merecem respeito”.

Manifestação

Em Vitória, cerca de 200 estudantes de medicina e profissionais da área marcharam da sede do CRM, em Bento Ferreira, até a Assembleia Legislativa. A mobilização nacional teve como finalidade protestar contra a fala do governo federal sobre a falta de corpo médico no país e para reivindicar melhores condições de trabalho. Hoje, há 400 mil médicos em todo o Brasil, 17 mil só no Espírito Santo e 500 médicos se formam anualmente.

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