Com a chegada das temperaturas mais baixas no inverno, as bactérias e vírus se proliferam rapidamente. Durante esse período, vale ter atenção redobrada quanto à saúde das crianças, que estão mais suscetíveis ao aparecimento de gripes, alergias respiratórias, infecções de ouvido e resfriados.
Os cuidados devem começar em casa, onde os pais podem iniciar pequenas mudanças como mostrar aos filhos a importância de uma alimentação mais saudável e uma maior ingestão de água. “O inverno é a época que chamamos de período sazonal de favorecimento para infecções do sistema respiratório. Por terem um organismo ainda em desenvolvimento, as crianças são as mais atingidas”, explica Milena Gottardi, oncologista pediátrica.
Boa parte das crianças volta gripada da creche. Segundo a especialista, o contato com apenas um indivíduo doente é a principal causa do contágio de gripes, por exemplo. “Deve haver uma preocupação com ações higiênicas das crianças como lavar bem as mãos, utilizar álcool em gel e manter o local ventilado, para que os vírus não se proliferem”, salienta Gottardi.
Crianças com idade a partir dos seis meses já estão liberadas para receber a vacina contra o vírus influenza (o causador da gripe), que atinge, principalmente, a faixa etária de até 12 anos.
Câncer: atenção redobrada
Os pequenos que fazem tratamento contra o câncer, principalmente a quimioterapia, estão mais propensos a desenvolverem doenças respiratórias. “O sistema de defesa do organismo fica debilitado, o que dificulta para o paciente combater o processo infeccioso”, esclarece a profissional.
Um resfriado comum em crianças e adolescentes com tumores pode evoluir para infecções graves, como pneumonias. Devem ser evitados ambientes com aglomeração de pessoas, mal ventilados e úmidos.
Dicas valiosas
Entre as dicas primordiais nos cuidados com a imunidade das crianças está a hidratação. Água, sucos, água de coco e chás estão inclusos. “Isso é fundamental para deixar as vias nasais umedecidas e evitar as irritações provocadas pelo clima muito seco dos dias frios”, conclui a oncologista pediátrica.
