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Médica baleada: profissionais e estudantes cobram segurança no Hucam

Foto: Ygor Cássio
Foto: Ygor Cássio

Por: Ygor Cássio (redação@eshoje .com.br

Profissionais e estudantes da área de saúde do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Vitória,  protestam na manhã desta sexta-feira (15) contra a insegurança no entorno do campus após a médica Milena Gottardi Tonini Frasson ser baleada na cabeça no estacionamento do hospital na noite de quinta (14).

A manifestação começou por volta das 7h e, por enquanto, não tem previsão de termino. Estudantes e funcionários estão com cartazes, gritando palavras de ordem, exigindo um posicionamento concreto da direção da unidade sobre as medidas de segurança a serem adotadas imediatamente.

Foto: Ygor Cássio
Foto: Ygor Cássio

Estudantes disseram que o local, tanto nas dependências como no entorno do Hucam, é inseguro. De acordo com funcionários, já ocorreram diversos casos de assalto, agressão e até estupro. Segundo eles, não tem policiamento na região e a iluminação é precária. A segurança patrimonial não é suficiente para inibir a ação de bandidos.

A médica Edirene de Souza, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes), que deu os primeiros socorros a vítima, contou que há cerca de quatro  anos tinha uma cancela na entrada do hospital. “Os funcionários precisavam de cartão para entrar e sair do local. Ninguém saia daqui sem identificação. Hoje não, entra e sai qualquer um. Depois que retirou, o campus virou terra de ninguém”, disse.

O superintendente do Hucam, Luiz Alberto Sobral, reconheceu a insegurança no local e afirmou estar tomando medidas para resolver a situação. Entre as medidas estão à volta da ronda policial, garantida junto ao 1° batalhão da Policia Militar (PMES). “Agora voltaram as rondas da PM nas trocas de plantão, ontem pela manhã me reuni com a Escelsa para participar de um projeto para trocar a iluminação da unidade por lâmpadas de LED, principalmente na área externa, e começará a ser realizado em outubro”, disse o superintendente.

“Não podemos assistir passivamente episódios como esse, tem que cobrar uma atitude do reitor, se somos impotentes, não podemos ficar chorando as magoas, temos que cobrar uma atitude”, cobrou o médico e professor do Hucam há 39 anos, Aloísio Falqueto.

O crime

A médica Milena Gottardi Tonini Frasson foi baleada por volta das 19h, de quinta (14), quando se preparava para entrar no seu carro, um Ônix prata. Ela estava com uma amiga, também médica, que não ficou ferida. Ao se aproximar do carro, um motoqueiro sacou a arma e pediu os celulares. Logo em seguida, atirou e acertou Milena. A vítima foi socorrida para o Hucam e em seguida transferida para o Hospital da Unimed Vitória, na Avenida Leitão da Silva.

De acordo com o boletim médico da Unimed, divulgado às 9h, desta sexta, Milena permaneceu durante toda a madrugada e início da manhã sob cuidados intensivos e monitorização na UTI, mantendo seu estado de extrema gravidade.

A Polícia Civil, por nota, informou que equipes de investigadores estão em diligências desde o momento em que a polícia foi acionada, na noite de sexta. O local do crime foi periciado e testemunhas já foram ouvidas. As equipes de investigação foram reforçadas no objetivo de capturar o autor. A Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher  (DHPM), sob a titularidade do delegado Janderson Lube, conduzirá as investigações.

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