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Médica alerta para os riscos das atividades físicas sem orientação

atividade fisica mamaQuem decidiu aproveitar o início do ano para adotar bons hábitos não pode deixar de incluir na lista a prática de atividades físicas. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para que os exercícios sejam realmente um super aliado da saúde.

A cardiologista Viviane Coutinho destacou que a atividade física traz muitos benefícios, como redução da pressão arterial, redução das taxas sanguíneas de glicose e colesterol, controle do peso e melhora do sono reparador, além de melhora do condicionamento físico e sensação de bem-estar. “Em geral, o exercício físico é benéfico a todos, inclusive para quem tem problemas cardíacos. Nesses casos, no entanto, devemos avaliar se a doença cardíaca está controlada e se o exercício está ajustado à capacidade física de cada indivíduo”, ressaltou.

Sem os devidos cuidados, a prática de exercícios apresenta risco de ataque cardíaco durante a realização da atividade. “Durante o repouso, nosso coração trabalha numa taxa metabólica reduzida. Quando nos exercitamos, o organismo exige maior demanda do coração. Então, se o coração já estiver com algum problema ainda não diagnosticado, pode ser que durante o repouso o paciente não apresente sintomas, mas venha a ter complicações graves quando se exercitar”, explicou a médica.

Segundo a especialista, devem passar por avaliação médica antes de começar ou recomeçar uma atividade física todos aqueles que apresentam doença cardíaca documentada, ou seja, que já infartaram ou têm insuficiência cardíaca ou doença das válvulas do coração. E ainda: pacientes acima de 40 anos, diabéticos, dislipidêmicos (colesterol alto), tabagistas e os que têm história familiar de doença cardíaca.

Há também algumas modalidades que exigem mais cuidados, pois demandam mais do desempenho do coração. “Os exercícios físicos competitivos devem ser evitados nos pacientes com doença cardíaca estabelecida. Nos atletas de alto rendimento, há um acompanhamento conjunto com nutrição e fisioterapia para que não haja exaustão ou esgotamento físico”, esclareceu a cardiologista Viviane Coutinho.

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