Nesta quinta-feira (08), o Ministério da Educação (MEC) decidiu recolher o livro infantil “Enquanto o sono não vem” de todas as escolas do país. O livro, que aborda o tema de incesto – matrimônio entre pai e filha -, começou a ser recolhido no Estado na semana passada. Para o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Lorenzo Pazolini, a abordagem é inadequada, tendo em vista que o público alvo são crianças de seis a oito anos.
“Parabenizamos a ação do MEC, pela retirada do livro de todas as escolas do Brasil. O conteúdo é totalmente inadequado, visto que crianças podem encarar com normalidade o relacionamento amoro e sexual entre pai e filha, o que na verdade é repugnante e não pode ser aceito de forma alguma na sociedade”, ressaltou. O delegado ainda completou que devem ser feitas análises minuciosas desses conteúdos que são destinados às salas de aula. “Fica agora o nosso questionamento, quem vai ressarcir os valores que foram empregados na compra desses materiais?”.
O vereador de Vila Velha, Reginaldo Almeida (PSC), protocolou projeto de indicação à prefeitura, para que o livro seja devolvido ou incinerado. Na obra o conto intitulado “A triste história de Eredegalda” fala de um rei que pede uma das três filhas em casamento. A proposta do pai é que a mãe da menina seja criada deles. Ao recusar o convite do pai, a história conta que a menina é presa em uma torre, onde passa sede. Ao pedir à mãe e às duas irmãs para beber água, ela não recebe ajuda por ameaças de morte do pai.
“Não somos, evidentemente, contrários à liberdade que devem ter os professores e os estabelecimentos de ensino para a escolha dos livros que se utilizarão em sala de aula. Mas também não queremos ver nossos filhos expostos a conteúdos que em nada vão contribuir ao seu ensino”, disse o edil.
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