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Mapa da PRF aponta oito pontos de exploração sexual em rodovias capixabas

Danieleh Coutinho – [email protected]

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Segundo o levantamento, no Espírito Santo há oito pontos vulneráveis, sendo sete na Rodovia BR-101 e um na 393 – em Cachoeiro de Itapemirim, considerado ponto crítico. Somente no município da Serra, são três pontos – sendo dois de baixo risco e um de médio risco. Já os demais estão localizados na via federal que passa por Rio Novo do Sul e Itapemirim (ambos considerados críticos), Iconha e Mimoso do Sul – que são de alto risco.
Ainda de acordo com o mapa, em território capixaba foram registrados, de 2013 para 2014, 46 ocorrências relacionadas a exploração sexual. Quando observada a totalidade dos pontos mapeados, em nível de Brasil, é possível verificar que determinados fatores estão presentes na maioria dos pontos elencados pelos policiais rodoviários federais. Os critérios que se destacam no levantamento in loco são: a prostituição de adultos, a presença de caminhoneiros, o consumo de bebidas alcoólicas, a aglomeração/estacionamento de veículos, a existência de iluminação e a falta de vigilância. Estes são fatores de influência na determinação de pontos de vulnerabilidade, dados que se mostram similares aos resultados dos mapeamentos anteriores.
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Em números absolutos, o Sudeste passou a à frente de outras regiões e é a que tem o maior número de pontos, com 494 áreas mapeadas propícias à exploração sexual de crianças e adolescentes. No levantamento 2011-2012, esse número era 358, o que revela um crescimento de 38%.
Em segundo lugar no ranking atual aparece o Nordeste, com 475 locais vulneráveis. O Centro-Oeste, que liderava no estudo anterior, aparece agora apenas na quarta posição, com 392 pontos. O Sul teve 448 pontos mapeados, e o Norte, 160.
O estudo divide as áreas em níveis de risco. Do total encontrado, 538 foram classificados como alto risco e outros 566 foram considerados pontos críticos. Ainda há 555 com médio risco e 310 pontos de baixo risco. Minas Gerais, Bahia e Pará lideram na quantidade absoluta de pontos críticos ou de alto risco.
A pesquisa aponta ainda para uma redução dos pontos críticos, que caíram 40% em seis anos, o que é considerado extremamente positivo pelo estudo. “A redução desses pontos pode estar relacionada à soma de esforços, engajamento dos diversos setores e atuação preventiva nas rodovias federais”, diz.
O levantamento
O levantamento é feito com questionários em pontos visitados pela PRF. Nesta edição do mapeamento, duas novas questões foram inseridas: o sexo/gênero das vítimas e o seu local de origem.
Segundo as respostas, 38% indicaram que a vítima disse ser originária de outra localidade, ou seja, pode ser vítima de tráfico de pessoas. Dentre os 448 pontos com registro de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual, 69% eram do sexo feminino, 22% transgêneros e 9% do sexo masculino.
A PRF orienta que situações de exploração sexual infantil sejam denunciadas pelo Disque-100 da Secretaria de Direitos Humanos.

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