O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Aracruz, ajuizou outra Ação Civil Pública para afastar mais um conselheiro tutelar do município, com pedido de urgência, devido à conduta reprovável do denunciado.
Segundo o MPES, o conselheiro tutelar solicitava até R$ 220 para conduzir os adolescentes aos seus familiares, após o recebimento de alta em clínica para tratamento de dependência química e toxicológica. O pedido do MPES foi aceito pela Justiça, que determinou o afastamento imediato do conselheiro.
O MPES argumenta que a conduta praticada pelo denunciado é incompatível com a função de conselheiro tutelar, de modo a favorecer interesses meramente particulares em desfavor dos interesses sociais.
Os fatos foram narrados pelos adolescentes e familiares. O caso tramita em segredo de Justiça, conforme a legislação em vigor. Esse foi o segundo caso de conselheiro tutelar afastado pela Justiça em Aracruz em menos de um mês.