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Polícia apreende 50 mil produtos falsificados na GV

Operação defa 2A equipe da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa) apreendeu mais de 50 mil produtos falsificados em shoppings de Vila Velha e da Serra. Entre os materiais recolhidos, estão camisas, bermudas, calçados e outros.

Os resultados da “Operação Original” foram apresentados nesta quarta-feira (10), pelo superintendente de Polícia Especializada (SPE), delegado José Darcy Arruda; o chefe da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), delegado Fabiano Rosa, e a titular da Defa, delegada Rhaiana Bremenkamp.

“Essa é a quarta fase de uma série de operações de combate a produtos falsificados. A primeira delas ocorreu em dezembro do ano passado e ficou conhecida como Operação Natal. Desde então, mais de 100 mil itens falsificados foram retirados de circulação. É importante lembrar que estamos falando de peças impróprias para o consumo. Além de prejudicarem a saúde do consumidor, elas também representam um obstáculo para o empresário que trabalha legalmente e para as receitas estaduais, que deixam de arrecadar com impostos. Todos saem prejudicados, a sociedade, o comerciante legal e o Estado”, declarou José Arruda.

Já o delegado Fabiano Rosa destacou os pontos positivos de ações como essas. “O que nós estamos percebendo são os efeitos pedagógicos que essas operações causam, pois alguns comerciantes que antes vendiam os produtos falsificados regularizaram suas vendas e passaram a vender somente produtos originais”.

Segundo a titular da Defa, delegada Rhaiana Bremenkamp, a operação teve início com a denúncia de representantes das marcas. “Eles nos procuraram para informar de locais que estavam tendo uma grande concentração de produtos falsificados. Após as denúncias, nós solicitamos mandados de busca e apreensão à Justiça. Hoje pela manhã (10), antes das lojas abrirem, nós cumprimos os mandados. Policiais civis treinados para identificar falsificação foram até o local e realizaram as apreensões”.

A delegada esclarece que, no momento da operação, nenhum funcionário ou responsável pelos estabelecimentos foi encontrado. “Os proprietários desses locais estão cometendo crimes contra a marca, crimes contra o consumidor e concorrência desleal, e ainda estamos investigando se há crime de evasão de divisas. Alguns desses lojistas tornaram-se revendedores e passaram a vender esses produtos falsificados para outros comerciantes. Isso causa um grande impacto na economia, pois estamos vendo os comerciantes legais fechando as portas devido a essa concorrência desleal”, afirmou.

Doação dos materiais

De acordo com Rhaiana Bremenkamp, os materiais apreendidos serão doados a uma organização social de amparo a pessoas em situação de extrema pobreza e vulnerabilidade. “Nós conseguimos uma autorização judicial, para que os itens de vestuário, que não representam risco à saúde dos usuários, sejam customizados e doados a pessoas que necessitam. Isso é muito importante, pois o destino final deles seria a incineração”.

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