A Prefeitura de Vila Velha começou a aplicar multas de trânsito a partir das imagens de 32 câmeras de videomonitoramento do município no dia 19 de março. Um mês depois, já foram lavrados 302 autos de infração. A maior parte delas ocorrem pelo não uso do cinto de segurança: 149. Em seguida, está a utilização de celular ao volante, com 69 casos.
Segundo a prefeitura, outras 84 infrações foram aplicados em natureza diversa, entre elas: transporte de animais de maneira irregular, transitar em calçada, criança no banco dianteiro, estacionamento irregular, parada sobre a faixa de pedestre, estacionamento e conversões em locais proibidos.
Os locais fiscalizados por vídeo estão situados na Avenida Carlos Lindenberg, em Aribiri (Posto Sete); nas Avenidas Champagnat com a Hugo Musso, na Avenida Jerônimo Monteiro com a Rua Santa Terezinha, na Avenida Professora Francelina Carneiro Setúbal, em Itapuã, e a Avenida Leila Diniz, em Novo México.
Em entrevista ao ESHOJE no dia 7 de fevereiro, o secretário municipal de Prevenção, Combate à Violência e Trânsito, Oberacy Emmerich Júnior, disse que o objetivo da medida é tentar fazer com as pessoas tenham receio e vejam que estão sendo fiscalizadas por diversas condutas indevidas.
“No Brasil morrem, por ano, 40 mil pessoas vítimas de acidente de trânsito. É um número de guerra. Temos que fazer alguma coisa, entre elas usar as novas tecnologias disponíveis. Não é possível ter agentes de trânsito 24 horas em cada esquina”.
Na prática, um agente de trânsito fiscaliza os trechos pelas câmeras. Não é permitido, por exemplo, olhar as imagens, recuperar e notificar infrações do dia anterior. “Tem que flagrar no ato e fazer o auto de infração. O agente precisa constar no campo de observação que a multa está sendo feita por vídeo. Isso é obrigatório para a pessoa recorrer e ai sim pedir para ver as imagens e se defender”, explicou o secretário.