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Mais de 200 agências aderem à greve dos bancários no Espírito Santo

Laureen Bessa – [email protected]

greve_bancos-93860Desde o início desta semana, a população tem encontrado dificuldades para realizar transações financeiras nos bancos. O motivo, os bancários continuam em greve. De acordo com o levantamento realizado pelas entidades sindicais, 7.359 agências estão fechadas em todo o país. No Espírito Santo, cerca de 204 agências aderiram ao movimento grevista. Contudo, a paralisação geral pode acabar nesta sexta-feira (9).
Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Jonas Freire, a categoria segue para mais uma nova rodada de negociações com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban). “A reunião vai acontecer amanhã (9), a partir das 11h, em São Paulo. Vamos aguardar o término da reunião, queremos ver qual é a nova proposta, para depois levarmos para os bancários. Possivelmente, a Assembleia com a categoria só deve acontecer na próxima segunda (12)”, afirmou.
Enquanto as categorias trabalhista e patronal não entram em acordo, a população vai continuar enfrentando filas nos caixas eletrônicos e nas agências credenciadas dos bancos.
A greve começou na última terça (6) e segue por tempo indeterminado. No interior do Estado, são 123 agências fechadas, já na Região Metropolitana, 81 aderiram à paralisação geral.
Entre as reivindicações dos bancários estão a reposição da inflação do período e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança e melhores condições de trabalho. A defesa do emprego também é uma prioridade, assim como a proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pela Fenaban no dia 29 de agosto, de 6,5% de reajuste nos salários, PLR e auxílios refeição, alimentação e creche, mais abono de R$ 3 mil. Para o sindicato, a oferta não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para os bancários. Além disso, a proposta não reflete o lucro dos bancos, que chegou a R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016.

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