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Maia minimiza atritos com governo e diz que importante é desmobilizar grevistas

Após encontro com o presidente Michel Temer durante a tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou na noite desta segunda-feira, 28, possíveis atritos entre ele e o governo em razão da crise provocada pela greve dos caminhoneiros. Ele afirmou que o “mais importante” agora é conseguir a desmobilização dos grevistas, construir soluções e que a pauta de reivindicações dos manifestantes avance no Congresso Nacional.

“Isso já passou. O importante agora é que o governo avançou nessa pauta, dando desconto equivalente a zerar o PIS-Cofins do óleo diesel. Então essa pauta está passada”, afirmou Maia ao chegar à Câmara. “O que a gente precisa agora é olhar para frente. O que aconteceu, alguns estavam certos, outros errados, mas o mais importante é que se restabeleceu o diálogo”, completou, ressaltando que se encontrou com Temer e com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Maia disse que os atritos que aconteceram foram motivados por “visões distintas” sobre o tema entre ele e o Palácio do Planalto e uma “priorização exclusiva” da questão fiscal por parte do governo. “Sempre disse que a minha posição, e vai continuar sendo, é que a melhor forma para você compensar aumentos maiores no preço do petróleo é em cima dos impostos regulatórios”, declarou.

Questionado sobre a declaração do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sobre a existência de infiltrados na greve dos caminhoneiros, o presidente da Câmara afirmou que é possível, mas que agora é o importante é desmobilizar os caminhoneiros. “Acho que pode ter um pouco de tudo, mas o que precisa agora é ter equilíbrio”, disse. Segundo ele, o dano à economia será muito grande se isso não ocorrer nas próximas horas”, afirmou. Pelas contas dele, com a crise, o crescimento do PIB brasileiro neste ano poderá ser menor do que os 3% que projetava até então.

Maia afirmou ainda que, apesar de ter errado no cálculo da renúncia com a alíquota zero do PIS-Cofins, não errou pela omissão. “Erro e acerto com aquilo que acredito. Tenho certeza que, independente do cálculo, o caminho era o correto. Tanto era que, de alguma forma, o governo acabou atendendo aquilo que a Câmara fez na quarta-feira, sem vitoriosos e sem derrotados”, declarou. “O importante é que a pauta avance”, minimizou novamente.

Igor Gadelha, colaborou Neila Almeida
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