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Mãe de Thayná diz receber informações falsas sobre paradeiro da filha pela internet

Foto: Úrsula Ribeiro
Segundo Clemilda, mãe da jovem, informações falsas chegam a ela todos os dias  Foto: Úrsula Ribeiro

O mistério sobre o paradeiro da jovem Thayná Andressa de Jesus Prado continua.  Após uma conversa com um representante do governador na manhã desta segunda-feira (06) a mãe da menina, Clemilda Aparecida, disse que ainda não há informações sobre a localização de Thayná ou do suspeito de tê-la sequestrado, Ademir Lúcio Ferreira.

Clemilda contou ainda que desde que a filha sumiu tem recebido falsas informações sobre onde estaria a menina e que recebeu fotos e mensagens por meio das redes sociais. A mãe afirmou que acredita que quem entra em contato é o próprio acusado.

“Tenho certeza que é ele quem está entrando em contato comigo, o homem que levou minha filha. O contato é feito pelas minhas redes sociais, a pessoa me manda fotos de uma arma, órgãos genitais e mensagens de que minha filha foi abandonada em tal lugar. Essas mensagens são mandadas sempre de madrugada”.

A mãe de Thayná declarou que já percorreu todos os lugares onde disseram que a filha poderia estar, mas que não conseguiu nenhuma informação. Disse que já passou para polícia os contatos dessas pessoas que entraram em contato pela internet, mas que a polícia ainda não descobriu quem são.

Manifestação

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Manifestantes fecharam a rua em frente ao Palácio Anchieta                                                        Foto: Leitor/Whatsapp

Dezenas de familiares e amigos de estudante Thayná fizeram protesto em frente ao Palácio Anchieta. Na manifestação foram cobradas respostas das autoridades sobre o caso. A estudante está desaparecida há 20 dias e, segundo a mãe da menina, não descobriram ainda o paradeiro da filha nem do acusado.

Após alguns minutos de protesto, a mãe de Thayná e os familiares foram chamados pelo Secretário Chefe da Casa Militar, Coronel Ferrari para conversar no Palácio Anchieta. Clemilda foi atendida pelo governador em exercício, César Roberto Conalgo, e os secretários de Direitos Humanos Júlio César Pompeu, e de Segurança André Garcia. Na conversa a mãe afirmou que foi orientada a aguardar, pois as investigações correm em sigilo, mas ainda não há pistas do acusado nem do paradeiro da filha.

“Eu só quero saber onde está minha filhinha, não durmo há vinte dias, e a única coisa que me falam,  é para aguardar. Ninguém sabe a dor que é para mim todos os dias não ter notícia da minha Thayná. Preciso de ajuda”, desabafou a mãe da estudante.

O Secretário dos Direitos Humanos Júlio César Pompeu informou a imprensa, que todas as medidas estão sendo tomadas para que o caso seja solucionado o mais rápido possível. “Estamos colocando todos os esforços para que a menina Thayná seja encontrada e para prender esse criminoso. Hoje oferecemos apoio psicológico a mãe da estudante, pois entendemos que ela precisa ser acompanhada por um profissional para  se manter  forte emocionalmente neste momento tão difícil para família.”.

No protesto estava presente a doméstica Shirley Mariano, mãe da estudante Emilly Mariano da Silva,15 anos, a menina foi encontrada morta pela mãe depois de 11 dias desaparecida em 2015. O Caso de Emilly também teve grande repercussão na época, porém ninguém foi preso até hoje.

 “Minha filha foi torturada por quatro dias, quando encontrei ela estava totalmente desfigurada, em estado de decomposição avançado. Não tive ajuda de ninguém para encontrar minha filha, por isso estou aqui hoje, sei o que essa mãe está passando a dor que está sentindo”.

O caso

A estudante Thayná foi vista pela última vez entrando em um carro no bairro onde mora. Segundo as investigações feitas até o momento o veículo pertence a Ademir Lício Ferreira de Araújo, 52 anos. O acusado já tinha passagem pela polícia e saiu da cadeia em dezembro do ano passado, depois de cumprir pena por homicídio. Ele é acusado de ter estuprado uma menina de 11 anos, dias antes de sequestrar Thayná.

 

 

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