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Luto high-tech: seis exemplos de como a tecnologia ajuda cemitérios e funerárias na hora do adeus

Nada é mais triste na vida de uma pessoa como a despedida de um ente querido. A carga emocional é muito grande e os cemitérios e funerárias precisam oferecer os melhores serviços e a melhor experiência aos familiares neste momento tão difícil. Nesse caso, a tecnologia revela-se uma importante aliada. De facilidades na hora do velório aos enterros sustentáveis, há diversas ferramentas que trazem mais conveniência para estas situações. João Paulo Magalhães, diretor do Cemitério Colina dos Ipês explicou seis exemplos práticos:

Velórios online – ao perder um ente querido, os familiares precisam decidir o horário e duração do velório. Essa medida pode até parecer simples, mas normalmente há casos de parentes e amigos que moram em cidades distantes e demoram para chegar ao local do enterro. Para resolver isso e oferecer conforto no momento de dor, algumas funerárias apostam no conceito de velório online. A prática consiste na implementação de uma câmara nas salas e a consequente transmissão via Internet para quem não pode se despedir presencialmente.

Comunicação via WhatsApp – na hora da morte, uma das preocupações da família é conseguir avisar todos os parentes e amigos com informações sobre o velório e enterro. Pode parecer uma tarefa simples, mas a carga emocional e a quantidade de pessoas a serem avisadas torna a missão um pouco mais difícil. Para ajudar, cemitérios e funerárias apostam em serviços de mensagens via WhatsApp. Com a diagramação de uma imagem com a foto da pessoa e informações sobre o enterro, eles facilitam o envio para grupos e pessoas na lista de contatos dos familiares. Além disso, é possível contratar até mesmo uma mensagem de agradecimento depois do enterro.

QR Code em lápides – os cemitérios também buscam soluções para facilitar a identificação e resgatar a história das pessoas enterradas em seus jazigos. Tecnologia disseminada com a popularização dos smartphones, a tecnologia QR Code já é um elemento presente em lápides de várias cidades do país. Esse sistema traz toda a identificação de quem está enterrado no local, como foto, biografia e árvore genealógica, facilitando o resgate histórico e a preservação da memória.

Velas virtuais – quem costuma visitar o túmulo de algum parente ou amigo normalmente leva uma vela para rezar pela alma da pessoa. A prática também é comum em datas especiais, como Finados e Dia das Mães. Entretanto, a quantidade de velas acesas em um mesmo local aumenta o risco de incêndio e exige precaução constante da empresa responsável pela administração. Uma alternativa interessante é a adoção de velas virtuais, que “queimam” em uma página na Internet e duram a quantidade de dias que desejar.

Enterro ecológico – o avanço da tecnologia também permite resolver um dos grandes problemas dos cemitérios: o impacto ambiental dos enterros. Vários países investem em pesquisa para identificar soluções sustentáveis. Na cremação, por exemplo, já há a técnica de baixa temperatura, que reduz a emissão de gás carbônico. Há também cápsulas que se decompõem no solo e até uma espécie de compostagem que acelera a decomposição do corpo e utiliza caixões biodegradáveis.

Sistemas de localização – em grandes cemitérios é comum as pessoas se perderem na tentativa de achar o túmulo de seu ente querido. Hoje já existem programas que oferecem “mapas” das sepulturas de forma online, permitindo que as pessoas consultem a localização exata em seu próprio smartphone. Esse recurso também facilita o serviço de ossuários. No Japão, por exemplo, a família recebe um cartão magnético e basta aproximar a uma máquina para que um complexo sistema traga a caixa com os restos mortais do parente.


Pedro Cunha
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