Dólar Em baixa
5,016
29 de março de 2024
sexta-feira, 29 de março de 2024

Vitória
29ºC

Dólar Em baixa
5,016

Laudo conclusivo do desabamento no Grand Parc só no final de outubro

Laureen Bessa ([email protected])

O laudo que irá apontar as causas do desmoronamento da área de lazer do condomínio de luxo – Grand Parc Residencial Resort –, localizado na Enseada do Suá, em Vitória, só será entregue ao delegado de polícia à frente das investigações, no final de outubro. Contudo, devido à complexidade do caso, é provável que o prazo ultrapasse os 90 dias.
De acordo com o superintendente de Polícia Técnico Científica da Polícia Civil (PCES), Danilo Bahiense, os trabalhos dos peritos criminais são intensivos no local do acidente, já que o laudo tem que ser conclusivo sobre as causas do desabamento. “É uma perícia complexa e que demanda tempo, já que não é uma situação comum na nossa história. Os peritos estão no local desde o dia do acidadente, trabalhando quase todos os dias inloco, mas o laudo não sai em menos de 90 dias. Eles analisam tudo e todos os documentos, a gente não descarta nada e também, não temos nenhuma hipótese. Mas a perícia tem que responder a causa do acidente e o que o causou”, afirmou.
A equipe especializada é composta por dois peritos criminais engenheiros e outros peritos e assistentes técnicos. Além disso, tanto os moradores como a construtora possuem suas equipes técnicas de perícia para atuar na investigação das causas do acidente. No entanto, Bahiense informou que apesar das perícias poderem atuar de forma simultânea, eles só trabalhar em áreas já autorizadas pelos peritos da Polícia Civil.
“O laudo oficial é o da perícia da Polícia Civil, essa perícia é essencial para investigação que está em curso na Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vitória. Os materiais já foram coletados e encaminhados para análises laboratoriais, mas as equipes dependem de documentos encaminhados pela construtora, condomínio e até de órgãos públicos. Tudo precisa ser analisado, essa é uma situação complexa, porque tem que ser analisado o que ocorreu antes do acidente e depois. Porém, essa perícia não atesta a segurança das torres”, explicou Bahiense.
Entre os documentos exigidos estão os projetos básicos e executivos da área que ruiu no dia 19 de julho. Segundo o superintendente, esses documentos podem indicar se tudo saiu conforme o planejado e autorizado. “Muita coisa já foi analisada, mas tem muita coisa ainda para ser avaliada. A gente tem muita pressa para liberar o local, principalmente pelas famílias que estão desalojadas, mas não temos pressa para concluir o laudo, porque não podemos perder nada e nenhuma prova. É a partir do laudo concluído, que será possível apontar os responsáveis pelo acidente”, ressaltou.
Apesar das equipes periciais ainda estarem atuando no local, coletando dados e informações, Bahiense informou que a previsão é que o espaço esteja totalmente liberado em 30 dias. Entretanto, mesmo liberado, os peritos criminais da Polícia Civil podem retornar ao local para dar prosseguimento às investigações.
Após a liberação, o condomínio e a construtora poderão dar início a retirada dos escombros e realizar as verificações estruturais dos três prédios. Além disso, será possível solicitar as licenças necessárias para começar as obras reestruturação do empreendimento.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas