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Justiça Militar prende mais um PM que deu apoio ao movimento grevista dos policiais

protesto_pmes_mulheres-217266Já são onze policiais militares do Espírito Santo presos por terem participado diretamente do movimento que paralisou as atividades da PMES durante 22 dias a partir de 3 de fevereiro deste ano. Foi preso na manhã desta segunda-feira (3) o capitão Evandro Guimarães Rocha, apontado como um dos oficiais que estimulou o aquartelamento dos policiais.

Rocha atuava no 7º Batalhão, em Cariacica, e foi transferido para o Norte do Estado, para atuar no 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia, onde está preso. Ele foi detido pela equipe da Companhia de Missões Especiais (Cimesp), o antigo BME, em sua residência no bairro Jacaraípe, na Serra, elevado para o batalhão, como uma prisão domiciliar militar.

Os demais presos por decisão da Justiça Militar, desde o dia 28 de fevereiro – três dias após a “greve” acabar – foram o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti, o capitão da reserva Lucinio Castelo de Assumção, o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva e o soldado Maxsom Luiz da Conceição. Também foram presos, em 29 de março, os soldados Marcos José Seidel Mathias, Fernando Januário Cristo, Caio Gumieiro de Oliveira, Heryson Andrade Ladislau Silva e Marcos Israel Ferreira da Silva. As prisões foram decretadas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar, atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual Militar.

Segundo a Justiça Militar, o aquartelamento não seria possível somente pelo fato de familiares, em quantidade muito inferior aos oficiais de dentro dos batalhões, interditarem as entradas de acesso às unidades da Polícia Militar no Espírito Santo. O alto comando da PMES entende que a falta de segurança capixaba, resultando em dezenas de mortes, teve participação de policiais e membros de entidades representativas.

A prisão do capitão Evandro Guimarães Rocha, diferente dos demais militares já presos, que foram recolhidos ao Quartel geral, em Maruípe, Vitória, foi levado à sede da corporação onde atuava, uma espécie de prisão domiciliar.

Presos parentes e ex-PMES
Por meio da operação do Ministério Público Estadual (MPES) foi deflagrada a operação Protocolo Fantasma que prendeu  Izabella Renata Andrade Costa e do policial militar João Marcos Malta de Aguiar, Ângela Souza Santos, o ex-cabo PM Walter Matias, o cabo PM Leonardo Fernandes Nascimento e Cláudia Gonçalves Bispo – mãe de soldado da PMES. Todos são apontados como cabeça do movimento, incitando os PMES e esquematizando nova greve.

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