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Justiça marca a primeira audiência sobre o caso de irmãos mortos em Linhares

Pastora Juliana Salles ao lado do marido George. Foto: Reprodução / Facebook
Pastora Juliana Salles ao lado do marido George. Foto: Reprodução / Facebook

A Justiça marcou para o dia 23 de outubro, as 9h, a primeira audiência de instrução para ouvir os pastores Georgeval Alves e Juliana Salles, que respondem pelo estupro e assassinato dos filhos Joaquim Sales Alves, de 3 anos, e Kauã Sales Butkovsky, 6.

Segundo o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o juiz vai começar a ouvir as testemunhas no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Linhares, onde aconteceu o crime. A audiência não será aberta porque o processo tramita em segredo de justiça.

O crime

Os corpos dos irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Burkovsky, de 6 anos, foram encontrados carbonizados, dentro de um quarto da residência onde moravam, em Linhares, na madrugada do dia 21 de abril deste ano. Na ocasião, o pastor Georgeval Alves Gonçalves, 36 anos, mais conhecido como George, era o único que estava em casa com os irmãos. George era pai de Joaquim e padrasto de Kauã.

Segundo contou a um amigo da família, George disse que acordou com o choro pela babá eletrônica e percebeu que o quarto dos meninos estava em chamas. No mesmo momento, ele afirma que foi até o cômodo e tentou salvá-las, mas acabou queimando também os pés e foi empurrado para fora pela força do fogo.

No dia 28 de abril, o pastor George foi preso em hotel do município, e encaminhado ao presídio de Viana.
Após o incêndio, os corpos dos irmãos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal de Vitória, de onde só saíram no dia 10 de maio, após realização de exames de DNA.

Quase um mês depois da prisão, dia 23 de maio, a polícia conclui o inquérito e o envia ao Ministério Público. Segundo a conclusão, Georgeval abusou sexualmente do filho e do enteado, os espancou e ateou fogo ao quarto com as duas crianças dentro, ainda vivas.

Juliana Sales foi presa no município de Teófilo Otoni na madrugada de 20 de junho. O MPES, responsável pela prisão, afirma que tem “provas contundentes de que a mulher conhecia o desvio de conduta do marido, assim como os problemas com sua sexualidade e mesmo assim deixou os filhos com ele. A omissão de uma mãe nesse caso tem valor equivalente ao crime”, explicou Tannenbaum. Por conta disso, Juliana foi acusada de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e fraude processual.

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