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Juros longos sobem com dólar e Treasuries; curtos caem com fala de Ilan

O novo avanço do dólar ante o real e o aumento do rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano levaram o os juros futuros de médio e longo prazos a fecharem a sessão desta quarta-feira, 9, regular em alta. Na ponta curta, os contratos encerraram com taxas em baixa, refletindo as declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, dadas na terça-feira em entrevista à Globonews e que levaram a um ajuste nas apostas para a Selic na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana.

Na ponta curta, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para outubro de 2018 caiu de 6,249% para 6,225% e a taxa do DI para janeiro de 2023 passou de 6,330% para 6,295%. Nos demais, a taxa do DI para janeiro de 2020 subiu de 7,27% para 7,34% e a taxa do DI para janeiro de 2021 fechou em 8,44%, de 8,29%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou na máxima de 9,68%, de 9,48%.

A entrevista de Ilan sustentou as taxas curtas em baixa durante toda a sessão, ao indicar que não alterou, em função do câmbio, sua percepção sobre o espaço para corte da Selic em maio já manifestada na ata da última reunião do Copom.

Ele, ressaltou na noite de terça que o principal ponto de atenção da instituição é a inflação, após ter sido perguntado sobre como as recentes turbulências internacionais podem afetar a decisão da quarta-feira que vem. “Sobre as condições para decisão de juros, é muito importante saber que o BC, num regime de metas de inflação, ele olha pra inflação, atividade, é isso que importa na decisão”, disse.

A fala de Ilan voltou a reforçar, na precificação da curva, as apostas de redução da taxa básica em 0,25 ponto porcentual, para 6,25%, que na terça haviam sido reduzidas na medida em que o dólar se aproximava de R$ 3,60. “Ele deu um sinal tranquilizador, de que aparentemente está tudo certo para um corte na semana que vem. Já os longos refletem as incertezas do cenário externo, com os juros dos Treasuries flertando com 3%”, afirmou o estrategista-chefe da CA Indosuez Brasil, Vladimir Caramaschi.

Nos Estados Unidos, a taxa da T-Note de dez anos projetava 3,001% às 16h34, de 2,970% no fim da tarde de terça, enquanto o dólar à vista subia mais de 1%, aos R$ 3,6052.

Denise Abarca
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