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Juros fecham em alta moderada, com ajustes à mensagem da ata do Copom

Os juros futuros terminaram a sessão regular desta terça-feira, 18, em alta moderada. A ata do Copom estimulou ajustes de posição desde a abertura dos negócios, ao ressaltar que “os riscos altistas para a inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso” no balanço de riscos da instituição.

A mensagem refreou a empolgação do mercado vista logo após a divulgação do comunicado, do qual havia sido retirada a menção vista nos anteriores sobre a remoção gradual dos estímulos monetários em caso de piora do cenário prospectivo.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou em 6,650%, de 6,601% no ajuste anterior, e a o DI para janeiro de 2021 subiu de 7,472% para 7,51%. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou em 8,86%, de 8,792% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2025 avançou de 9,442% para 9,51%.

Outro ponto conservador da ata em relação ao comunicado está no parágrafo 22, onde os membros ponderaram que “cautela, serenidade e perseverança nas decisões de política monetária, inclusive diante de cenários voláteis, têm sido úteis na perseguição de seu objetivo precípuo de manter a trajetória da inflação em direção às metas”.

Na avaliação dos profissionais, a ata encerrou o incipiente sobre a possibilidade de nova queda da Selic em função dos recentes dados deflacionários, mas manteve as dúvidas sobre quando a taxa básica vai voltar a subir, se no ano que vem ou somente a partir de 2020.

“Houve no mercado um ajuste à ata, especialmente no DI para janeiro de 2021, onde tinha aparecido muita venda nova nos últimos dias. É natural que esses aplicadores se zerem um pouco”, disse o estrategista da BGC Liquidez, Juliano Ferreira.

Nos demais ativos, o dólar oscilava perto da estabilidade, cotado em R$ 3,9011 (+0,05%) no segmento à vista, às 16h24, enquanto o Ibovespa subia 0,89%, aos 87.169,98 pontos. A alta da Bolsa brasileira está alinhada ao bom desempenho dos índice em Wall Street – S&P (+0,76%), Dow Jones (+1,08%) e Nasdaq (+1,21%).

Pesquisa do Bank of America Merrill Lynch com gestores internacionais mostra que a bolsa brasileira deve ser destaque entre emergentes em 2019, com potencial de valorização de 20%, com o Ibovespa terminando o próximo ano em 106 mil pontos. Mas, para aumentar a alocação no Brasil, 82% dos entrevistados afirmam que querem ver a reforma da Previdência aprovada no ano que vem, de acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira.

Denise Abarca
Estadao Conteudo
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