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Juliana e Georgeval participam de audiência, mas só serão ouvidos em fevereiro

Juliana Salles, mãe das crianças mortas em incêndio, ao lado marido e pastor George Salles. Foto: Reprodução / Facebook
Juliana Salles, mãe das crianças mortas em incêndio, ao lado marido e pastor George Alves. Foto: Reprodução / Facebook

O casal Juliana Salles e Georgeval Alves, pais dos irmãos Joaquim Alves, de 3 anos, e Kauã Salles Burkovsky, 6, encontrados carbonizados dentro de casa, em Linhares, só será ouvido pela justiça em fevereiro, nos dias 12 e 19, em Linhares. É o que afirmou o advogado da família de Kauã, Siderson Vitorino.

Leia também: Mãe de Joaquim e Kauã, mortos em Linhares, Juliana Salles volta a prisão capixaba

Nesta terça-feira (11), o casal esteve presente em mais um audiência sobre o caso, no Fórum Criminal de Vitória, porque tem direito a acompanhar as oitivas. Segundo Siderson Vitorino, os dois ficaram próximos um do outro, mas separados por um advogado. Juliana e Georvegal deixaram o local por volta das 16h20, em viaturas da polícia civil.

Nesta nova audiência foram ouvidos entre 4 e 5 peritos que atuaram no crime. “Foram muitas testemunhas ouvidas hoje. Não todas, por situações que fizeram com que algumas não viessem. Mas das que foram ouvidas, todas aturaram no inquérito policial, contribuindo com seus laudos policiais. Tanto do Corpo de Bombeiros, quanto da Polícia Civil”, disse o advogado.

Siderson Vitorino destacou o trabalho da perícia, que na avaliação dele, contribui com detalhes no processo. “Os peritos que falaram no processo são de uma qualidade técnica são de uma qualidade técnica que não ficam devendo nada aos melhores trabalhos periciais do mundo. Uma riqueza de detalhes do macro e microambiente; das questões biológicas que cercaram o sinistro, de modo que a fala deles corrobora, e muito, com o indício e materialidade dos crimes”.

Outra audiência sobre o caso está marcada para quarta-feira (12), no Fórum Criminal de Vitória, também para testemunho dos peritos. No dia 5 de fevereiro as oitivas continuam.

Protesto e homenagem

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Foto: Bárbara Caldeiras

Os familiares das vítimas não podem acompanhar a audiência, porque processo segue em segredo de justiça. Apenas um assistente de acusação estar presente.

Ao lado de fora, os familiares protestaram com faixas por pedidos de justiça. Segundo  Rainy Butkovsky, pai de Kauã, eles também entregarão, em forma de homenagem, flores e uma réplica de carro bombeiros aos profissionais que trabalharam no caso.

“Meu coração está muito apertado e triste. Ver minha mãe sofrendo do jeito que está me deixa ainda mais triste. Viemos aqui para homenagear a perícia e o trabalho técnico feito. Foi um ótimo trabalho. O advogado nos disse que a audiência foi muito boa, contribuindo ainda mais com os fatos contra eles. A sociedade toda estava aqui e viu a revolta. Os dois são monstros. Precisam estar presos. Olhar pra eles me sobe muita revolta e tristeza. Só posso pedir que a justiça seja feita”, disse.

Com informações de Bárbara Caldeiras

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