Mesmo com a economia brasileira se recuperando a curtos passos, o setor varejista online continua sendo um ambiente seguro para novos negócios. Segundo o último relatório Webshoppers, principal estudo sobre o comércio virtual brasileiro, realizado pela Ebit, o e-commerce deve crescer 12% até o final do ano, atingindo um total de R$ 53,4 bilhões em vendas.
O baixo custo para abrir uma loja virtual, aliado a uma mudança de comportamento do consumidor, cada vez mais convencido a adquirir produtos pela internet – ainda segundo o Webshoppers, 7,4 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra no comércio eletrônico no primeiro semestre deste ano, uma alta de 7,6% em relação ao primeiro semestre de 2017 -, impulsionam uma nova leva de empreendedores a investir no próprio e-commerce.
Nesse contexto, pequenos e médios que migraram suas lojas físicas para o online ou iniciaram um negócio do zero no ambiente digital, estão apostando na venda de uma categoria de produtos que, até então, o consumidor estava acostumado a ter que se deslocar para comprar.
Lojas virtuais já comercializam mercadorias presentes na cesta básica dos brasileiros. De acordo com a unidade, essas lojas apresentam uma curva de crescimento em suas taxas de conversões, indicando que o consumidor está confiante na hora de fechar uma compra de rotina pela internet.
“O pequeno e médio empreendedor entendeu que o consumidor de hoje está disposto a fazer até mesmo uma compra básica sem precisar sair de onde está. Qualquer perfil de negócio cabe no e-commerce, é só uma questão de tempo para que as pessoas estejam habituadas a fechar compras de rotina pelo smartphone”, afirma o especialista Thiago Mazeto.