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Investir no turismo

Periodicamente reúne-se a Câmara Empresarial de Turismo, órgão consultivo da FECOMÉRCIO-ES para assuntos de desenvolvimento das atividades de turismo do Espírito Santo, tendo como base de suas atividades incentivar o governo (Federal, estadual e municipais) para que promovam as estruturas essenciais ao desenvolvimento do setor e a segurança. Sem  infraestrutura e segurança o turismo não avança, por mais boa vontade que o investidor tenha.

Pela vocações que o Espírito Santo tem para as atividades de turismo, deveria ser desenvolvido um estudo socioeconômico das nossas peculiaridades locais para “vender” como sugestão aos que desejarem investir, dentro de um esquema de financiamento ao setor.

Os governantes acham que quem investe em turismo é um nababo endinheirado ou um aventureiro. Na verdade, para investir no turismo é preciso ter três aptidões: ser corajoso, visionário ou doido.

Recentemente, veio a falecer um dos mais notáveis empresários do setor hoteleiro do Espírito Santo, Alvaro Aroso.  Português de origem, aqui radicado em Pedra Azul, Domingos Martins, poucos sabem o que aquele formidável visionário sofreu para manter seu entusiasmo pelo turismo do Espírito Santo, com o seu “Aroso Paço Hotel”, deslumbrante lá no topo da colina, desafiando o vale imenso lá embaixo.

Em todo campo que o governo entra para administrar, ser empresário, comete sandice. Governo não pode ser dono de nada mas, os mecanismo da burocracia inventam sinecuras e os dinheiros públicos vão para o ralo, pela estupidez cometidas.

Turismo é comércio, é prestação de serviço, é lazer, é atração de multidões. Infelizmente os empreendedores lutam com um inimigo oculto de terríveis proporções: a burocracia, a multiplicidade de organismo controladores de tudo que eles mais odeiam, quem trabalha para ganhar dinheiro. Têm pavor de empreendedorismo. Se pudesse matavam todos empreendedores.

Se o governo tivesse cabeça para pensar reuniria os empreendedores e os auscultava para saber quais são seus problemas, ao invés de mandar os demônios da burocracia atormentar quem está desenvolvendo, dando emprego, fortalecendo as atividades de comércio e serviço.

Quem sobe as montanhas capixabas, para os lados de Pedra Azul vai descortinar lá em cima, por volta do quilômetro 80, o Parque do China. Quem mandou o maluco construir aquela maravilha ali? Alguém do governo está preocupado com sua situação? As milhares de pessoas atraídas para se divertirem no seu investimento de hotelaria e lazer?

Turismo maluco…

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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