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Investimento em pesquisas capixabas vai gerar mais de 300 bolsas de estudo

FapesA Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapes) anunciou nesta sexta-feira (17) um investimento inédito na ciência do Espirito Santo de R$ 19,5 milhões por meio de oito editais.

Cinco dos editais irão gerar mais de 300 bolsas de estudos, dividas entre pós-graduação, mestrado, doutorado e pesquisas. A abertura foi oficializada pelo governador Paulo Hartung.

A maior parte do investimento, cerca de R$ 12 milhões e bolsas (130), será para o Programa de Excelência Acadêmica da Pós-graduação Capixaba (Propex), inédito no Brasil. O objetivo é que o nível passe de 5 para 6 e 7.

A distribuição das outras bolsas e investimentos dos editais ficou da seguinte forma: Universal (R$ 3 milhões e 100 bolsas); Nossa Bolsa – mestrado (R$ 1.080 milhão e 45 bolsas); Bolsa Pesquisador Capixaba (R$ 1.200 milhão e 30 bolsas); Taxa de Pesquisa (R$ 432 mil e 20 bolsas).

O reitor da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), Reinaldo Centoducatte, destacou que o Propex tem a intenção de aumentar o nível  dos programas de pós-graduação na escala da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

“A Capes faz um processo de avaliação dos programas, que começa com nota três e vai até sete. Grande parte dos programas aqui do Espírito Santo tem nota cinco. Os programas que tem nível seis e sete são os de excelência internacional, e pra isso, você tem que ter um nível de produção e qualificação na formação que agora, com esses editais, a gente entende que vários programas nosso com nota cinco terão a capacidade de subir, porque terão mais tipos de bolsa. Também será possível aumentar parcerias com outros programas, criando mais relações internacionais”.

O diretor presidente da Fapes, Antônio Bof Buffon, explica a importância desses editais para a aproximação do setor acadêmico na área produtiva. “Um dos editais que estamos lançando hoje, o se Gestão e Competitividade, se encaixa exatamente nessas necessidades. Há anos os especialistas e as pessoas demandam uma comparação maior entre as universidades e as empresas, e entre a universidade e o governo”.

Buffon disse que também que agora está procurando construir essas pontes entre o conhecimento que se gera na universidade e o governo, para que isso impacte e melhore a qualidade das politicas públicas e a resolutividade que o estado faz. “Por outro lado, queremos que isso incremente e melhore a gestão e a competitividade das empresas”.

O diretor de pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação do IFES, Pedro Leite, conta que investimentos como esse, exclusivos para o estado, ajudam a alavancar nossas pesquisas, já que fica difícil competir com os outros locais do Sudeste, que possuem uma grande quantidade de pesquisadores, instituições e grandes universidades. “Quando a gente concorre a nível nacional com editais, acabamos focando um percentual muito pequeno, de maneira que o fomento da pesquisa e da inovação aqui no ES fica prejudicado”.

Por Lizandra Amario

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