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Intromissão indébita I

De vez em quando nossa formidável imprensa publica uma piruada de um estrangeiro sobre acontecimentos no Brasil. Desta feita foi o prefeito de Nova York, Bill de Blasio ao afirmar: “O assassinato de Marielli mostra o declínio da democracia brasileira”.

A morte, por assassinato de presidentes, senadores, prefeitos e até magistrados americanos não abalaram, no decurso de várias décadas, a democracia dos Estados Unidos, mas o sr. De Blasio, entra na onda dos que não conhecendo os graves problemas de segurança, impunidade e corrupção que vivemos no Brasil, vem para dar suas notas, como se Nova York fosse um paraíso.

Dezenas de policiais têm sido assassinados, no esforço de pacificação nas favelas brasileiras, sem nenhuma repercussão na imprensa internacional e até nacional, como no caso da vereadora Marielli, simplesmente porque ela é do PSOL, um partido de esquerda que, por ser a vereadora morta filiada, lesbica aproveitam para promover a sigla sem maiores importâncias no meio eleitoral. Quantas crianças, mães, pais, jovens desabrochando para a vida têm sido mortos pela ação da marginalidade e do trafego, das balas perdidas? Por que a preocupação do prefeito da maior cidade americana para com uma vereadora do Rio de Janeiro?

O problema brasileiro é grave, não por culpa de uma vereadora assassinada por questões ainda desconhecidas para as autoridades policiais, mas com forte aparência de crime de mando, por defesa de grupos de traficantes, ou algo semelhante, como faz entender pelos seus pronunciamentos inflamados.

A morte da vereadora é um negócio deplorável, dentro do contexto da criminalidade carioca que, seguramente, há meio século, ou quase, desafia as forças de Segurança Nacional. Nada pacifica a marginalidade que parece gozar de privilégios inaceitáveis…

A visão que o prefeito de Nova York tem da democracia brasileira, corroída pela corrupção endêmica não está relacionada com a morte de uma vereadora, mas pela mais absoluta falência do que deveria ser o instrumento mais importante, mais sagrado, a Justiça.

O problema brasileiro – não só do Rio de Janeiro e São Paulo – mas de todo território nacional e a mais absoluta falta de justiça.

O sr. de Blasio deveria conhecer melhor o Brasil, antes de falar suas tolices.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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