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Inteligência Artificial: novas oportunidades em meio à revolução

Uma pesquisa realizada pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) revelou que o mercado de inteligência artificial deve movimentar US$ 70 bilhões no mundo em 2020. Esse cenário assusta muitos profissionais, que temem ser substituídos por máquinas. Mas é preciso cautela com o pensamento, visto que há um lado benéfico nessa revolução que, muitas vezes, é tratada de forma alarmista.

De acordo com Thiago Christof, coordenador do Laboratório de Inovação da Wavy, em São Carlos, atualmente, a Inteligência Artificial deixou de abraçar somente as tarefas repetitivas, e também começou a substituir atividades humanas sofisticadas porém previsíveis, como, por exemplo, uma análise de chapa de raio-x. “A diferença da revolução industrial para agora é justamente o fato de que os robôs começam a desempenhar esses trabalhos previsíveis. Um exemplo disso é a análise de investimentos e de risco financeiro. A IA começa a chegar perto do profissional que desempenha essas tarefas e ‘assusta’ aqueles que estão no mercado de trabalho”, pontua.

A Inteligência Artificial é uma espécie de assistente do ser humano. É certo que ela consegue ter acesso a uma complexidade de dados e trazer análises completas em pouco tempo e, sobre isso, é possível ver muitas melhorias em diversas áreas nas companhias. Um grande exemplo em escala é a tecnologia de bots, que conseguem fazer diversos atendimentos simultâneos, algo praticamente impossível para um ser humano. Além disso, os bots podem reter até 80% dos atendimentos que seriam feitos por call center.

Por outro lado, a tecnologia libera os humanos para outras tarefas mais complexas. Quem souber surfar nessa onda, pode pegar impulso na tecnologia para alavancar sua atuação profissional. “É preciso perceber que quanto mais automatizado é o mundo, mais se torna necessária a atuação dos humanos para trabalhar com as máquinas, desenvolvendo pensamento crítico”, garante Thiago.

Vale ressaltar que muito se falou sobre a dominação do mercado de trabalho pelos robôs nos últimos anos. Em cada momento, uma tecnologia trouxe esse pensamento à tona: seja software, robô, ou Inteligência Artificial. Mas, é preciso pensar que o mundo está em constante evolução e com as profissões isso não é diferente. “Muito provavelmente, as profissões que serão mais requisitadas nos próximos anos ainda nem existem. Entretanto, as soft skills nos mostram como precisaremos nos desenvolver. Características como criatividade, conexão com máquinas e outras pessoas, capacidade de adaptação e visão estratégica serão indispensáveis”, finaliza.


Pedro Cunha
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