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Inspeção na Chefatura de Polícia revela imóvel com risco de queda e incêndio

Há muito os policiais e delegados da Polícia Civil do Espírito Santo reclamam das condições de trabalho. Nesta terça-feira (16), lideranças das entidades de classe da PC realizaram inspeção na Corregedoria da Polícia Civil e registraram deterioração do espaço. Segundo eles, “foi constatado um cenário iníquo e inaceitável para o órgão de controle interno da instituição, principalmente em relação às péssimas condições físicas das instalações do respectivo órgão”.

Um vídeo foi feito, bem como fotografias, mostrando um quadro de caos com insalubridade e risco de incêndio: salas com mofo, teto com risco de queda, buracos diversos no teto de salas, péssima ventilação nas salas, fios expostos que geram risco iminente de incêndio, além de falta de segurança nas paredes das salas e falta de extintores.

“É inaceitável que a unidade responsável pela fiscalização e apuração de desvios de conduta na Polícia Civil se encontre em tamanha situação de abandono, também sofrendo com o fato de haver mínimo efetivo, funcionando atualmente com menos de 40% do necessário”, afirma o delegado Rodolfo Laterza, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Espírito Santo (Sindepes).

Em reportagem recente de ESHOJE, os policiais denunciaram o que chamam “cenário de caos institucionalizado”. Delegacias alocadas de forma improvisada, unidades policiais sem policial, delegados atendendo quatro delegacias ao mesmo tempo e até coletes a prova de bala vencidos e armas com defeito de fabricação sendo usadas. Esse apenas uma parte dos problemas que os servidores da PC vêm vivendo no trabalho.
“Existe situações de insalubridade, o DML (Departamento Médico Legal) com macas inadequadas, a regional de Cariacica com acúmulo de objetos apreendidos, das delegacias são 15 funcionando apenas com umpolicial. Não há segurança nas unidades”, disse.

Com o movimento “Legalidade máxima” os policiais afirmam que gradativamente “descortinará o abandono de unidades policiais, que afetam cotidianamente a saúde física e psicológica de Policiais Civis, confrontando a censura e a ilusão de uma realidade paradisíaca que só existe no discurso do governo”.

Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social disse que não vai comentar.

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