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Infectologista alerta sobre a importância da vacinação contra sarampo

vacina____o_hpv-120328O surto de Sarampo no Brasil começa a alertar os capixabas para casos da doença no Espírito Santo. Paralelo a quem se preocupa, tem crescido o número de pessoas que estão evitando vacinar crianças contra doenças. A justificativa é de que a imunização causa riscos. 

Um exemplo disso aconteceu Manaus. Um bebê de sete meses morreu vítima de sarampo. Segundo histórico médico, o menino não havia sido vacinado. 

A infectologista Rubia Missio alerta para os perigos dessa atitude, e acredita que isso pode influenciar no aumento de casos no país. “No norte e nordeste do Brasil, é mais comum muitas pessoas não conseguirem se vacinar por causa das dificuldades de locomoção mas, em cidades do Sudeste, essas ‘modinhas de internet’ são um grande risco. Se a doença pode deixar sequelas, e a vacina pode prevenir isso. Não vejo porque não imunizar a criança”.

A vacinação é recomendada em duas doses: uma após um ano de idade, e a segunda ao longo da vida, desde que seja antes dos 50 anos. Para pessoas que tomam a primeira dose já adultas, o indicado é esperar de dois a seis meses para ser vacinado pela segunda vez.

Segundo a especialista, antigamente era indicado que se fizessem mais imunizações, e, por esse motivo, a doença foi erradicada no país. Atualmente, só são feitas novas vacinações quando surge algum surto inesperado, como está acontecendo no norte do Brasil. Essas imunizações em grande quantidade são importantes principalmente para as crianças menores de um ano que ainda não podem se vacinar.

A infectologista explica que a imunização de pessoas que convivem ao redor das crianças menores de um ano auxiliam na proteção delas, visto que estas bloqueiam possíveis indícios de o bebê contrair a doença. “Em salas de aula o ideal é que pelo menos 95% a 97% das crianças sejam imunizadas, mas o exigido é apenas 90%. Por isso é tão importante a família também se imunizar. Esse valor só não é 100% pois se leva em consideração também as crianças que tem algum empecilho a vacinação”.

Cenário capixaba

O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira (18), que ainda não há casos confirmados no estado.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a cobertura vacinal da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) nos últimos anos foi de 104,31% em 2016 e de 86,18% em 2017, ano em que o Estado não atingiu a cobertura vacinal adequada em crianças de 1 ano de idade – mínimo de 95%.

Atualmente as vacinas contra Sarampo, estão disponíveis nas Unidades de Saúde. A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite acontecerá entre os dias 6 e 31 de agosto e tem como público alvo crianças de 1 a menores de 5 anos.

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