Em 2017 o Espírito Santo contabilizou 13,3 mil demissões a menos do que em 2016. Além disso, o estado registrou um crescimento de 1,7% na produção física da indústria em geral. Os dados foram divulgados por duas publicações do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies).
A publicação “Fato Econômico Capixaba” do mês de fevereiro apresenta um saldo de 1.777 demissões em 2017, um valor bem menor que o de 2016, que registrou 15.118 demissões em todo o estado. Trata-se de uma melhora no mercado de trabalho após dois anos de quedas constantes.
O município que mais empregou no estado foi Aracruz e o que menos contratou foi Piúma. O maior número de vagas disponíveis foi para os maiores níveis de escolaridade sendo, 1,4 mil vagas para nível médio completo, 760 vagas para nível superior incompleto, e 917 para nível superior completo. Já nos demais níveis houve uma redução de 7,5 mil postos de trabalho.
O primeiro-vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), José Carlos Zanotelli, acredita que a melhor dica é se qualificar com cursos técnicos e de idiomas. “Apesar de ainda ser negativo, o número de distribuição de empregos é bem menor do que nos anos anteriores, isso mostra uma tendência de que em 2018 o saldo vai ser positivo”, analisa Zanotelli.
Observando a desempenho industrial do estado, percebe-se um crescimento de 1,7% em 2017, interrompendo a queda de 18,7% registrada anteriormente. Desse aumento produtivo o setor que mais apresentou crescimento foi o de fabricação de produtos alimentícios, que cresceu 13.2%
Para 2018 a Findes prevê a criação de cerca de cinco mil postos de trabalho e um número ainda menor de demissões.