Quando assumiu pela primeira vez, o Ministério da Fazenda o sr. Henrique Meirelles despediu-se do Banco de Boston, onde era funcionário graduado, de carreira, para servir ao país, com “seus conhecimentos” de economia globalizada…
Os ocupantes de cargos chamados de confiança no Brasil são considerados elementos valiosos nas campanhas eleitorais e até fora delas, para obtenção de recursos indevidos, gerando processos como mensalão e Lava – Jato, que ninguém sabe como e quando acabará, porque, mesmo preso, o indivíduo continua recebendo propina, como José Dirceu e outros afortunados, que tomaram conta do país como assaltantes revolucionários e se enriqueceram desesperadamente.
Nunca fiz fé nessa figura fúnebre de Michel Temer. O que tem aparecido contra ele e seus sequazes não é nenhuma novidade, faz parte da podridão da política nacional.
Nunca pude imaginar que, um dia, deixariam o sr. Michel Temer assumir o governo da República. Depois que Amossim Leite foi eleito prefeito do meu município, São Mateus, por quatro vezes seguida, de lá saindo corrido por improbidade, imaginei que tudo poderia ocorrer no Brasil. Lula, Dilma, Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Collor de Mello, tanta gente ordinária já ocupou, porque o fúnebre Michel Temer não podia?
Michel Temer assumiu a presidência da República em 31 de agosto de 2016, encontrando 24.228 militares participando das ações da Operação Ágata, para combater o tráfico de drogas e armas, o contrabando, o garimpo ilegal e outros crimes. No primeiro semestre de 2017, o efetivo total empregado caiu 52,1%, para 11.593. Os dados foram obtidos pelo Lupa via Lei de Acesso à Informação. Três meses, depois de assumir a presidência da República e 31 de agosto de 2016, assinou o decreto 8.903 criando um novo padrão de atuação das Forças Armadas nas fronteiras, deixando de lado a Ágata.
Na época, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou mudanças profundas na proteção ao Brasil. “Temos uma ampla reformulação da Operação Ágata. Ela não obedecerá o modelo até então em prática. Em nota o Ministério da Defesa justificou a redução do efetivo das Forças Armadas nas fronteiras citando “a situação econômica do país”. Também destacava que haveria uma “mudança de estratégia”, o que deve ser esta convocação das Forças Armadas para combater o crime organizado no Rio de Janeiro, quando, na verdade, o correto seria uma intervenção militar no mais amplo sentido. Mandando a classe política para além fronteiras…