O Impostômetro localizado em frente à Findes atingirá a marca de R$ 1 trilhão às 8h desta sexta-feira (16). O valor equivale ao total de impostos municipais, estaduais e federais pagos pela população desde o dia 1º de janeiro de 2017. O cálculo é realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
No ano passado, o montante foi alcançado apenas no dia 5 de julho, uma diferença de 19 dias. Para o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, o resultado reflete um descompasso entre o ritmo de arrecadação do Governo Federal e a lenta recuperação da economia.
“O país vive um momento desafiador, com lenta perspectiva de retomada. O Governo Federal precisa investir no país, financiar a produção nacional e dar melhores condições para quem gera emprego e oportunidades. O trabalhador não pode ser penalizado. É preciso cortar na carne e promover as reformas que tragam ajuste fiscal e desenvolvimento socioeconômico”, pontua.
Números:
– A carga tributária do Brasil equivale a 35% do PIB, maior percentual da América do Sul;
– Carga tributária brasileira está acima de países como Coreia do Sul (24,3%), EUA (26,4%), Suíça (27,1%) e Reino Unido (32,9%);
– Nossa carga tributária só é menor que a praticada em países como Suécia (42,8%), Dinamarca (45,2%) e Finlândia (44%);
– Os brasileiros trabalham 153 dias do ano (02 de junho) apenas para pagar impostos;
– Entre os 30 países com maior carga tributária do mundo, o Brasil possui o pior índice de retorno para a população dos impostos arrecadados (Estudo do IBPT);
– Percentual de impostos em alguns produtos:
Sabonete – 31,13%
Vassoura – 34,27%
Açúcar – 30,60%
Arroz e Feijão – 17,24%
Refrigerante – 46,47%
Chocolate – 39,61%
Fogão – 41,22%
Gasolina – 56%
Neste impostômetro também marca a sonegação fiscal, dívidas de grandes empresas para com o INSS, corrupção nos três poderes a nível municipal, estadual e federal, e saque de nossas riquezas minerais que nos levam trilhões todos os anos?
Deveria ter impostômetro para cada um desses casos.