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Importações de aeronaves devem crescer até 30% neste ano

Foto: Dayana Souza
Foto: Dayana Souza

Com a retomada da economia brasileira, os principais players importadores de aeronaves no Brasil acreditam num crescimento de até 30% nas operações neste ano, se comparadas com 2017. O aquecimento do mercado, que teve início no segundo semestre do ano passado, aponta para compras de equipamentos de alto valor agregado.

Seja pelo know-how adquirido pelas importadoras e também pelos incentivos de importação, o Espírito Santo é destaque no país nas operações que envolvam aeronaves. O crescimento registrado em 2017 foi de 207%, se comparado com o ano de 2016, totalizando US$ 318 milhões.

O presidente do Sindiex, Marcilio Rodrigues Machado, explica que a variação nas negociações de aeronaves é explicada pelo altíssimo valor agregado do produto. “Como os preços das aeronaves são muito altos, as compras disparam os percentuais comparativos. Ainda assim, os dados demonstram retomada nos investimentos, o que é positivo para nossa economia”, ressalta.

Balanço 2017

As exportações realizadas pelo Espírito Santo em 2017 cresceram 23%, enquanto que as importações tiveram alta de 24%, se comparadas com o ano de 2016. Os desempenhos do Estado foram superiores aos registrados pelo Brasil, com 18,5% e 10,5% respectivamente.

Além das aeronaves, outro destaque nas importações foi o carvão mineral, principal insumo utilizado na siderurgia, que teve alta de 116% no período analisado. O montante importado pelo Espírito Santo em 2017 foi de US$ 4,61 bilhões, um incremento de 24% no comparativo com 2016, quando foram registrados US$ 3,7 bilhões.

Importante exportador de commodities, o estado exportou US$ 8,04 bilhões em 2017 contra os US$ 6,53 bilhões registrados no ano anterior. Destaque para o minério de ferro, que totalizou US$ 2,1 bilhões, com crescimento de 44%; e produtos de ferro e aço, com US$ 1,9 bilhão, uma alta de 37%.

Os produtos considerados básicos, como minério, petróleo e café, correspondem hoje a 44% da pauta exportadora capixaba, seguidos por semimanufaturados (aço e celulose) com 29%; e manufaturados (placas de rochas ornamentais e laminados planos) com 25%.

Para o presidente, os números de 2017 já representam uma melhoria do cenário econômico nacional e internacional, e as perspectivas são positivas para 2018. “O setor de comércio exterior está otimista com um ano melhor. Há previsão de que projetos importantes saiam do papel, como alguns terminais portuários. Além disso, no final do ano passado tivemos a convalidação dos incentivos, que nos deu uma sobrevida ao Fundap e mais segurança para nossas operações. Agora é pensar e trabalhar para o futuro do setor”, finalizou Machado.

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