A Imperatriz do Forte foi a penúltima escola a fechar o desfile deste ano. Já na manhã deste domingo (16), a agremiação que quase foi rebaixada no último ano, trouxe ao Sambão do Povo a história de como surgiu o Estado do Espírito Santo através das diferentes culturas de sua população.
Mesmo de difícil apresentação, o enredo intitulado “Das terras de Vila Rica à Vila Nova do Espírito Santo: Imperatriz engalanada apresenta a Rota Imperial São Pedro D’Alcântara”, foi abraçado pela comunidade do Forte São João, segundo Elidio Netto, carnavalesco da escola. “Mesmo sabendo que este seria um enredo caro, a escola abraçou a ideia que conta a história que começa com a chegada da Família Real portuguesa no Brasil”
A escola de 48 anos que nunca foi campeã do Grupo Especial teve sinal verde 04h14 e ultrapassou a linha amarela após onze minutos. A comissão de frente representou a chegada da Família Real ao Brasil. Em seguida, o primeiro carro alegórico representou a rota da Família. Dentre as alas, uma em especial remeteu à cidade de Domingos Martins, cidade das montanhas capixabas que tem o maior trecho da Rota Imperial feita pelos portugueses no Estado.
A bateria, denominada “Berço do Samba”, não deixou o ritmo cair e colocou o público do Sambão para dançar sendo a última ala da escola. O atraso no início não foi empecilho na chegada da Imperatriz. A agremiação chegou ao fim do Sambão dentro do limite permitido pelo regulamento e com uma hora, dois minutos e 40 segundos fechou sua participação no carnaval de 2020.