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Ibovespa fecha em queda de 1,49% com incertezas ligadas à corrida eleitoral

Sem forças para se sustentar no nível dos 80 mil pontos, o Ibovespa cedeu espaço para um movimento mais intenso de realização de lucros nesta quarta-feira, 8. Na reta final da safra de balanços, o peso das perspectivas positivas com os resultados corporativos foi reduzido para dar espaço às incertezas ligadas à corrida eleitoral. A ação foi descolada dos mercados acionários em Nova York, onde os índices fecharam em torno da estabilidade.

Nesse contexto, um dos gatilhos para a força na ponta de vendas na sessão desta quarta foi a queda das commodities no mercado internacional, sobretudo, do petróleo, cujas cotações dos contratos futuros mantiveram queda um pouco acima de 3%.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,49%, aos 79.151,70 pontos, com giro financeiro de R$ 10,7 bilhões.

“Houve um reposicionamento de carteira pela cautela diante de incerteza das pesquisas que virão e a queda das commodities. No contexto atual, qualquer tipo de incerteza faz o fluxo vendedor vir forte e começa a zeragem de posições”, disse um analista de uma grande corretora.

A Bovespa abriu em alta moderada, corrigindo parte da perda da véspera, enquanto o mercado estava em compasso de espera pela pesquisa eleitoral.

Perto das 16 horas, o Ibovespa largou o patamar dos 80 mil pontos, rompendo suporte importante, diante das perdas acima de 2% do conjunto das blue chips, exceto Vale.

As ações da Petrobras encerraram o pregão em baixa de 2,02% (ON) e 2,75% (PN), enquanto Vale ON caiu 0,66%. No bloco financeiro, Banco do Brasil ON perdeu 2,80%, Bradesco, 2,39%, Itaú Unibanco, 2,34%, e as Units do Santander recuaram 0,78%.

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta e feita apenas com eleitores do Estado de São Paulo mostrou que Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa pela Presidência com 18,9% das intenções de voto, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em segundo lugar, vem o candidato tucano, Geraldo Alckmin, com 15%. Como a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para cima e para baixo, eles estão tecnicamente empatados. Em terceiro, vem a candidata da Rede, Marina Silva, com 8,4%, seguida do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 8,3%, e Ciro Gomes (PDT), com 6,0%. Brancos e nulos somam 22% e indecisos, 12,5%, no cenário sem Lula e 17%, 9,8%, respectivamente, considerando o ex-presidente.

Simone Cavalcanti
Estadao Conteudo
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