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Sindicato denuncia falta de medicamento e ambulância, além de superlotação em hospital

Foto: reprodução
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Falta de medicamentos, ambulância e profissionais de saúde, além de pacientes atendidos nos corredores. Esse são alguns dos problemas por qual o Hospital Estadual Antônio Bezzera de Faria, em Vila Velha, enfrenta. A denuncia é do Sindicado dos Trabalhadores em Saúde do Espírito Santo (Sindsaúde-ES). No entanto, a situação, que acontece há algum tempo, parece não ter uma solução.

O sindicato teve acesso a uma lista de medicamentos que estão em falta no hospital. Além disso o diretor do Sindsaúde, Valdecir Nascimento, informou que das quatro ambulâncias do hospital apenas uma está funcionando. “Com isso a transferência de pacientes para as vagas que são abertas, com uma ambulância só, é demorada. Assim acabam que as pessoas que são liberadas da emergência permanecem ali por não ter  como transferi-las”, alertou.

Ele destacou que já denunciou a situação, mas nada mudou. “O setor de urgência e emergência continua superlotado e as pessoas têm sido atendidas nos corredores. No domingo (16), a emergência estava, novamente, com 12 pacientes, sendo cinco na respiração mecânica sendo que o hospital comporta até quatro pacientes entubados. Acima dessa quantidade, a rede de oxigênio fica sobrecarregada”, explicou.

A Secretária de Estado de Saúde (Sesa), por nota, que as compras de medicamentos são programadas para que não haja desabastecimento. Mas em algumas situações pontuais, pode acontecer de não haver fornecedores interessados ou atraso na entrega.

Sobre as ambulâncias, a direção ressaltou que das quatro unidades disponíveis, duas estão realizando atendimento normalmente e duas estão em período de revisão, sendo que uma delas retorna às atividades nesta quinta-feira (20).

A nota diz ainda que discute com os municípios formas de organizar o fluxo de urgência e emergência para melhorar e humanizar o atendimento aos usuários do SUS. Já foram abertos 262 leitos e a previsão é de que sejam abertos 724 novos leitos até 2018. E que parte da sobrecarga deve-se aos cerca de 35 mil usuários que deixaram os planos de saúde e estão buscando os serviços no SUS. A unidade é referência em urgência e emergência e por funcionar 24 horas por dia, deve absorver todos os pacientes.

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