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Homem é preso por suspeita de estuprar e engravidar a enteada de 11 anos

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Foto: Divulgação/DPCA

Um auxiliar de serviços gerais, de 44 anos, está preso por suspeita de estuprar e engravidar a enteada, de apenas 11 anos. O caso aconteceu em Cariacica. A criança foi ameaçada de morte e chegou a tentar tirar a própria vida.

“É um caso extremamente grave e cruel, que demonstra, sobretudo, a frieza do acusado, capaz de abusar da própria enteada e gerar um filho nela. Uma criança que gerou outra criança”, disse o titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), Lorenzo Pazolini.

Segundo o delegado, os abusos aconteciam dentro de casa, no momento em que a mãe da vítima, que trabalha como salgadeira, não estava.

“Esse cidadão retirava a criança do quarto, num momento em que ela estava frágil, e a levava ao quarto do casal. Ele abusava da própria enteada na cama onde dormia com a esposa”.

De acordo com o delegado, o suspeito também demonstrava interesse pelas amigas da menina. Traumatizada, a jovem se automutilava fazendo cortes e socos pelo próprio corpo. Os abusos pararam após elas descobrir que estava grávida.

Lorenzo Pazolini explicou que a mão mantinha um relacionamento com o acusado há cinco anos. O casal tem dois filhos. A mulher estava esperando o terceiro filho quando descobriu os abusos, após ver que a filha também estava grávida.

Após a descoberta, a mulher saiu de casa com a filha, para tentar protegê-la e procurou a polícia. As duas passaram a receber ameaças do abusador e de integrantes da família dele para que retirassem a denúncia.

Inicialmente, o abusador negou as acusações e afirmou que considerava a jovem como uma filha. Porém, apenas após o nascimento da criança, fruto da violência, a polícia pôde comprovar a autoria dos abusos ao autor do crime, com os laudos do DNA.

Nos últimos três meses já foram sete casos de prisão por abuso sexual na Grande Vitória. “É um fator alarmante. São mais de 350 casos nos últimos quatro anos pela equipe da DPCA. Eu faço um apelo aos pais para que dialoguem com seus filhos e fiquem atentos ao que elas têm a dizer. A proteção é necessária.”, alerta o delegado.

Por Ana Luiza Andrade

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