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Homem é preso em Cariacica acusado de abusar da filha de 13 anos

Foto: Laureen Bessa
Foto: Laureen Bessa

Por: Laureen Bessa

Desde o último sábado (6), um vigilante de 36 anos está preso acusado de ter abusado sexualmente da filha biológica de 13 anos. Ele foi detido enquanto frequentava um culto da Igreja Adventista do bairro Itapemirim, em Cariacica. Além disso, ele também está sendo investigado por ter cometido atos libidinosos contra uma outra filha que tem apenas sete anos. O nome do acusado não será divulgado para preservar a identidade das vítimas.

De acordo com o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Lorenzo Pazolini, a denúncia foi feita pela mãe da menina no dia 16 de julho, sendo que os abusos, com conjunção carnal comprovada pelo laudo do Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, ocorrem nos dias 30 de junho e 5 de julho, na casa do acusado.
“Após a segunda vez, a menina revelou a mãe os abusos cometido pelo pai. Ele foi chamado para uma reunião com a família, onde estava a mãe, a tia e uma prima, e ele confessou que tinha feito sexo com a filha. No depoimento, ela conta ainda que ele disse que ‘quem vai tirar a virgindade das minhas filhas sou eu’ e que ‘nenhum outro homem poderia fazer’. Além disso, ele falou que queria engravidar a menina para poder ficar com o filho e cuidar”, destacou o delegado.
Pazolini informou ainda que logo após a prisão do acusado, na segunda (8), uma outra mulher foi a delegacia para prestar queixa contra o vigilante, pois ele também teria abusado da outra filha. “Ele é pai das duas, mas são de mães diferentes. A filha mais velha não tem o acusado como pai registrado, mas ele afirma que é pai dela e a mais nova, tem o nome dele no registro. Nesta, ele cometeu atos libidinosos, mas não houve conjunção carnal. Por isso, ainda estamos investigando o caso”, explicou.
Segundo o delegado, o mandado de prisão temporária – expedido no dia 19 de julho – é apenas para o estupro de vulnerável cometido contra a vítima de 13 anos. Contudo, com a denúncia da filha mais nova e o acréscimo de denúncias anônimas que o acusado tinha um relacionamento com uma menina de 13 anos em Cariacica, será representado pela prisão preventiva.
Durante a oitiva na DPCA, o acusado se reservou o direito de se pronunciar em juízo. No entanto, ele apresentou à imprensa uma versão dos fatos. Para o vigilante, ele está sendo vítima de calúnia, já que ele estava suspeitando de que o padrasto da filha tinha abusado dela.
“Ela mesma me contou que o atual marido da mãe, tinha dado uma mordida na barriga dela e …, não falou mais nada. Mas a mãe defende o marido e diz que a menina é uma mentirosa. A última vez que a vi foi quando a busquei no colégio porque estava passando mal. Mas ela nunca frequentou a minha casa, sempre que me visitava era na casa da minha irmã, nunca fiquei sozinho com ela”, declarou.
O acusado já está detido no Centro de Triagem de Viana (CTV), por estupro de vulnerável com agravante de pena por ser parente da vítima. Além disso, é investigado por mais um estupro de vulnerável contra filha mais nova. Cada condenação pode variar entre oito a 15 anos de reclusão, tendo o acréscimo de mais da metade da pena pelo agravante.

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