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Homem é preso com R$ 150 mil em material roubado

Charlew Fonseca Campos
Charlew Fonseca Campos revendia o material em um site de compra e venda. Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Um homem, identificado como Charlew Fonseca Campos, de 48 anos, foi preso com cerca de R$ 150 mil em material automobilístico em um prédio parcialmente abandonado, na Cidade Alta, Centro de Vitória. Segundo a polícia, tudo era revendido em um site de compras e vendas.

De acordo com a polícia, a prisão aconteceu na última sexta-feira (18). O material estava sendo guardado no prédio por Junior Pereira da Rocha, 36. Ele está foragido.

A polícia civil informou que recebeu denúncia anônima de que um imóvel estava sendo usado como local de vendas do material, fruto de roubo de cargas. Os dois homens foram indiciados por receptação qualificada por atividade comercial e associação criminosa.

O titular da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), Henrique Vidigal, contou como foi a operação.

“Ao chegar no local, a equipe da polícia se deparou com a residência vazia. Através de uma das janelas, puderam verificar que haviam diversas caixas de peças automobilísticas dentro do imóvel, sendo que imediatamente, em razão do flagrante, entraram no local”.

De acordo com o delegado, as peças eram novas, embaladas em caixas e estavam em grande quantidade. “Em investigação preliminar, nós verificamos que duas pessoas residiam no imóvel, um dos indiciados, Junior, e sua esposa. Conduzimos ela até a delegacia, que através de testemunha, comprovou a participação não só do esposo, como a de Charlew”, contou.

Segundo o delegado, tudo indica que foi Charlew Fonseca Campos quem receptou as peças, colocou no local e passou a vender. A participação de Junior Pereira da Rocha era fazer a guarda do imóvel. “Charlew declarou que desconhece a existência das peças no local, mas a prova testemunhal e os levantamentos produzidos antes mesmo da abordagem comprovaram que era ele mesmo quem negociava dessas peças”.

material apreendido2Os dois homens foram indiciados por receptação qualificada por atividade comercial e associação criminosa. O delegado destacou também que quem compra produtos sem nota fiscal, com valor muito abaixo do mercado e sem uma preocupação mínima sobre a origem dos produtos também está cometendo o crime de receptação.

Por Ana Luiza Andrade

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