Um jardineiro foi preso às 7h, desta quinta-feira (30), na BR 101, em Viana, com 5 kg de maconha em tabletes e 100g de haxixe em pelotas. Adriano Silva de Oliveira, 31, trazia os entorpecentes de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e entregaria a um homem no bairro José Anchieta, na Serra.
A operação conjunta entre as Polícias Federal (PRF) e Civil (PC) é rotineira e acontece desde 2012, para combater o narcotráfico na rodovia. Eles interceptaram a linha Belo Horizonte x Vitória com três cães farejadores que nada identificaram no bagageiro. Ao adentrar o veículo, foi identificado durante revista no compartimento de bagagens do corredor, acima da poltrona nº 31, uma bolsa preta com a droga, pertences pessoais e passagem em nome do jardineiro.
“Avistaram um passageiro com sinais de nervosismo. Perguntamos a quem pertencia a bolsa e ninguém respondeu. Ao abrir e revistar a bolsa, acharam documentos pessoais dele e a droga. Ele confessou ao quer ser questionado”, informou o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, José Lopes.
Para a polícia Adriano Silva disse ter pego o entorpecente com uma senhora desconhecida no Centro de Belo Horizonte, e que receberia R$ 1000 pelo serviço. Morador do bairro Central Carapina, na Serra, afirmou que costuma ir a cidade mineira visitar o irmão, que está preso. O acusado tem passagem na polícia mineira pela Lei Maria da Penha e roubo.
Segundo o Delegado José Lopes, em 2016, 68% dos crimes foram motivados por tráfico de entorpecentes, e vem reduzindo gradativamente. A parceria com a PRF quer evitar o domínio do tráfico nas regiões.
“Essas rodovias federais são sabidamente um caminho para chegada desses entorpecentes ao Espírito Santo. O cão farejador, quando aponta, é 100% de certeza. Em locais de difícil acesso, o policial se sente seguro, porque os animais facilitam o trabalho”, comentou o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Alecxandro Valdo Lemos.
O jardineiro foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana. Ele vai responder por tráfico de drogas (cinco a 15 anos), agravado por tráfico interestadual (10 anos).
Por: Thais Rossi ([email protected])