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Homem é espancado até a morte em Unidade Socieducativa de Linhares

Com informações de Thais Rossi

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2016/12/01/70x70/1_adolescente_morto-206798.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'584056261d0d6', 'cd_midia':206799, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2016/12/01/465x200/adolescente_morto_min_dab-206798.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '465', 'cd_midia_h': '199', 'align': 'Left'}Jeferson Rodrigues Novais, 20, foi espancado até a morte na Unidade de Internação Socioeducativa de Linhares (UNIS) por outros três internos – um deles menor de idade – . O crime aconteceu por volta das 22h da última quarta-feira (30), um dia após a vítima ter sido internada na unidade.
Jeferson cumpria medida socioeducativa pelo crime de homicídio e dividia o alojamento com os internos acusados, que prestaram depoimento no DPJ de Linhares. A motivação e o que ocorreu no momento do crime ainda estão sendo investigados.
Nos últimos quatro anos essa foi à terceira morte registrada na unidade. Segundo o Presidente do Sindicato dos Servidores do Atendimento Socioeducativo do Estado do Espírito Santo (SINASES), Bruno Menelli, a Unis de Linhares está superlotada. “Tem capacidade para abrigar 90 internos, mas está com 201 adolescentes”, afirmou.
Menelli fez críticas ao sistema socioeducativo do Estado, que chamou de ‘barril de pólvora’. “Esta prestes a explodir a qualquer momento. Mataram um garoto de 20 anos e pode ser por vários motivos. Pode ser guerra, rixa”, disse.
Ainda segundo ele, o Estado não dá condições para ressocializar esses adolescentes. “A mãe prefere que ele fique preso, mas lá dentro está pior do que aqui fora. Falta política pública adequada. São 20 ou 30 agentes socioeducativos tomando conta dos 201 adolescentes. Não tem condições! O servidor esta a deriva. Se o governo não tomar conta, o barco vai afundar. Quem vai pagar a conta?”, questionou.
Tentamos contato com a Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (IASES) e com a Defensoria Pública do Estado, mas até o fechamento da reportagem, não obtivemos retorno.

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