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Habitação e alimentação são os campeões da inflação de outubro na GV

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (7) os resultados do Sistema Nacional de Índice de Preços ao Consumidor (SNIPC). Segundo os dados da pesquisa, na Grande Vitória, o principal destaque foi para o grupo de Habitação (0,97%), que teve o maior número de variação mensal. O setor de Alimentação e Bebidas também alcançou a maior alta do mês de Outubro (0,71%), contra 0,61% em âmbito nacional.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país. Nele, os valores foram de 0,45% no Brasil e 0,70% na Grande Vitória, alavancado pelas taxas de habitação, com uma variação mensal de 0,97%. O número foi menor que o do grupo de produtos alimentícios (1,09%), que somou 8,90% na variação acumulada em 12 meses.

No setor Habitação, o destaque fica para a variação da energia elétrica (2,12%), que já possui uma maior possibilidade de aumento ocasionado pela bandeira tarifária vermelha patamar 2, que encontra-se em vigor desde junho deste ano, com a cobrança adicional de R$0,05 por kwh consumido. Analisando a variação acumulada do ano, a Habitação também se destaca com 8,11% de variação, seguido pelo grupo de Educação e alimentação e bebidas com quase metade do valor, 4,69% e 4,50%, respectivamente.

IPCA
Fonte: IBGE

Em todo país, os produtos alimentícios tiveram alta de 0,61% em outubro, enquanto, no mês anterior, a alta havia sido de 0,05%. Os não alimentícios variaram 0,31% em outubro, enquanto em outubro subiram 0,41%. Neste quesito. Vitória alcançou o maior índice, com 0,71% onde houve variação de 89,11% no tomate, se contrapondo aos 2,12% na energia elétrica.

Quando analisado o índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos (sendo o chefe assalariado), o setor alimentício obteve também a maior variação mensal entre todos os grupos (1,27%). Já em comparação com o acumulado do ano e dos últimos 12 meses, o setor da Habitação volta a se destacar entre todos, acusando 8,29% e 8,90% respectivamente.

INPC
Fonte: IBGE

Analisando as duas formas de análise inflacionária do Capixaba, é possível perceber que o setor de Alimentação e Bebidas foi o de maior peso mensal para o capixaba, com mais de 22% de peso, tanto nas análises de IPCA como de INPC. Os estudos englobaram grupos de alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados, despesas pessoais, educação e comunicação.

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