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Grupo de acesso A faz bonito na noite desta sexta-feira

Foram meses de ensaios, busca por parcerias, chuva e muito samba no pé. Mas até a manhã do dia 16 de fevereiro o colorido das escolas de samba capixabas vai dar o pontapé inicial para o carnaval do resto do Brasil.

O desfile das escolas de samba, que acontecem no Sambão do Povo desde a noite de quinta-feira (13) reúne 19 escolas – cinco são do grupo de acesso B, sete do Acesso A e mais sete do grupo especial.

Na primeira noite Tradição Serrana, União Jovem de Itacibá, Mocidade Serrana, Independentes de Eucalipto e Império de Fátima atravessaram o sambódromo muito empenhadas em mostrar sambas de qualidade ao pequeno público.

A festa da competição seguiu nesta sexta com enredos que levaram o publica a cantar, dançar e refletir. Pega no Samba, Chega Mais, Andaraí, Rosas de Ouro, Chegou o que Faltava, Unidos de Barreiros e Mocidade da Praia disputam uma vaga na elite do samba em 2021.

A recém-rebaixada, Pega no Samba foi a primeira a brigar pelo título para recuperar a vaga no Grupo Especial, com o enredo “Viva e deixe-me viver. Intolerância jamais! O Pega pede paz”. A escola focou na conscientização sobre preconceitos, mas principalmente, na superação deles.

Chega Mais com o enredo “Divina Luz – Dora Vivacqua”, homenageou a dançarina capixaba Luz del Fuego, sucesso dos anos 40. De família renomada em Cachoeiro de Itapemirim, a artista homenageada fez polêmica com seus ideais a frente do seu tempo, feminista e pioneira do nudismo no Brasil.

Cachaça e congo
Já a Andaraí chegou com tudo com um enredo que é a cara do carnaval: “Na pancada da ‘Marvada’… ‘Pinga’, água que passarinho não bebe”. Segundo o presidente da agremiação, Thiago Bandeira, a ideia foi contar a história da cachaça desde o surgimento da cana de açúcar, na Índia, até a chegada ao Brasil e os efeitos econômicos da bebida no mundo, hoje.

A Rosas de Ouro levou a festa de Santo Preto na Coroação do Rei do Congo, mostrando como o estilo musical que veio da África, se transformou em cultura capixaba. Enquanto Chegou o que Faltava, convidou: “Que comecem as apostas! Sorte ou azar, só o tempo dirá”.

A Barreiros levou “A magia do tempo” e a Mocidade da Praia desfila com enredo que pretende contar a história de uma mente autista.

Neste sábado (15) a passarela do samba será tomada pela grande elite do carnaval. A abertura da festa será as 22 horas, sendo que na noite do grupo especial o sinal verde para a primeira escola só começa após o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, entregar as chaves da cidade, simbolicamente, à Família Real do Carnaval foram da pelo rei momo, Augusto Ferrari, a rainha Suelen Cecília, as princesas Eduarda Lima e Joyce Gonçalves e a rainha trans, Melanie Jorden.

Marina Zanchetta
Marina Zanchetta
Marina Zanchetta é pedagoga, poetisa e compositora de samba enredo. Amante do carnaval, participou como foliã, integrante de harmonia, ala coreografada, ala de baianas, além de voluntária em barracão de fantasias e carros alegóricos. Atualmente é Mestre de Cerimônia de casais de mestre-sala e porta-bandeira.

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