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Grito dos Excluídos será sábado (7) no município da Serra

Dóris Fernandes  – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/09/03/1_banner_grito_dos_excluidos_ago_2013-36825.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'52262586d1c19', 'cd_midia':36821, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/09/03/banner_grito_dos_excluidos_ago_2013-36821.jpg', 'ds_midia': 'grito dos excluídos 2013', 'ds_midia_credi': ' Reprodução da web', 'ds_midia_titlo': 'grito dos excluídos 2013', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '448', 'cd_midia_h': '206', 'align': 'Left'}O Grito dos Excluídos, na sua 19ª edição, pela primeira vez será realizado no município da Serra, neste sábado (7) – Feriado da Independência. O tema nacional deste ano é ?Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular?. Mas, cada um tem um grito preso na garganta. ?Qual é o seu??. A concentração do ato está marcada para às 8h30, na pracinha de Vila Nova de Colares. E a caminhada segue até o bairro Feu Rosa. A organização espera reunir mil pessoas.

De lá, os participantes saem em marcha pela Avenida Colares Junior (até a Rede Farmes), pegam a Rua Itamonte (até o material de construção Renove), passam pelas Ruas das Laranjeiras, Pau Brasil, das Palmeiras, dos Cravos até chegar a Praça de Feu Rosa.

Encenações teatrais, coreografias, cantos, além da apresentação de bonecos gigantes, estão previstos para acontecer durante o trajeto. Segundo um dos organizadores, o diretor do Diretório Central dos Estudantes da Ufes (DCE/Ufes), Lucas Martins, explicou que as atividades refletirão o cenário político e econômico no Estado e abordarão situações como violência contra a mulher e a juventude, criminalidade, preconceitos.

As pautas de reivindicações serão distribuídas em três eixos: Direitos Sociais, Direitos Humanos e Mundo do Trabalho. Serão abordados temas como a mobilidade urbana, reforma política, redução da maioridade penal, violência contra a mulher, povos indígenas, extermínio da juventude e o PL 4330 (que autoriza a terceirização de todos os ramos dos setores produtivos e de serviços no Brasil).

O grito dos Excluídos acontece em todo o país. No Espírito Santo é organizado por 20 entidades sociais, entre eles a participação de diversas pastorais, movimentos sociais, sindicatos e da presença da sociedade.

Martins lembrou que todos os atos anteriores foram realizados em Vitória. Mas, que a novidade desse ano é levar o Grito para bairros carentes da Serra, como Vila Nova de Colares e Feu Rosa. Segundo ele, um ônibus sairá da Ufes, por volta das 7h30, rumo a Serra. O transporte é gratuito e o grupo deve se concentrar em frente ao Teatro Universitário, no Campus de Goiabeiras.

Serviço:
Grito dos Excluídos
Data: 7/9/2013,
Horas: concentração às 8h:30
Local: pracinha de Vila Nova de Colares, na Serra. Caminhada até a pracinha de Feu Rosa.
Linhas de ônibus que chegam ao local
504 – T. Jacaraípe / T. Itacibá – Via Reta da Penha
523 – T. Jacaraípe / T. Jardim América – Via Beira Mar
875 – T. Jacaraípe / T. Laranjeiras – Via Av. Talma Rodrigues Ribeiro
805 – T. Laranjeiras / Dr. Pedro Feu Rosa
846 – T. Laranjeiras / Pedro Feu Rosa – Circular
Pedir para saltar na pracinha da entrada do bairro Vila Nova de Colares.

O Grito dos Excluídos

O Grito é um conjunto de manifestações populares realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social no país. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem seus protestos e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

Mobilização com três sentidos

– Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
– Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
– Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

Origem

O Grito nasceu de duas fontes distintas, mas, complementares: De um lado, teve origem no Setor Pastoral Social da CNBB(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como uma forma de dar continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo lema ? Eras tu, Senhor ? abordava o tema Fraternidade e Excluídos.

De outro lado, brotou da necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema Brasil, alternativas e protagonistas.

O Grito é promovido pela Pastoral Social da Igreja Católica, mas, conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), aos movimentos sociais, entidades e organizações. O Grito não tem dono: embora nascido no contexto da Igreja, é uma iniciativa levada adiante por várias forças da sociedade civil organizada. A organização e os debates privilegiam o diálogo plural, ecumênico e democrático.

Por que 7 de setembro?

Desde 1995 foi escolhido o dia 7 de setembro para as manifestações do Grito dos Excluídos. A idéia era aproveitar o Dia da Pátria para mostrar que não basta uma independência politicamente formal. E nada melhor que o dia 7 de setembro para refletir sobre a soberania nacional.

É esse o eixo central das mobilizações em torno do Grito. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. Ao invés de um patriotismo passivo, que se limita a assistir o desfile de armas, soldados e escolares, o Grito propõe um patriotismo ativo, disposto a pôr a nu os problemas do país e debater seriamente seu destino. É um momento oportuno para o exercício da verdadeira cidadania.

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