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Gripe: Influenza H1N1 é o tipo de vírus que mais mata no Espírito Santo

Gripe: Influenza H1N1 é o tipo de vírus que mais mata no Espírito Santo
Foto: Pedro Dutra/Secom

O vírus da gripe já matou 222 pessoas neste ano, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, com dados até 25 de maio. A maior parte das mortes por influenza foi causada pelo subtipo A (H1N1): 148, o que representa 66,6% do total de óbitos.

No Espírito Santo, o vírus também é o de maior causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza – 46 dos 96 casos registrados são causados pelo H1N1 – e já provocou a morte de cinco pessoas.

A suscetibilidade da população à contaminação, a temperatura do local e a rede de assistência médica disponível são fatores que ajudam a explicar a maior ou menor incidência da gripe nas diferentes regiões do país.

De acordo com especialistas, o número de casos pode aumentar. “Ainda vamos entrar no inverno. Não sabemos a eficácia das vacinas [que são atualizadas todo ano por causa das mutações do influenza] e as consequências do atraso na aderência vacinal por parte de grupos de risco”, afirma ela. “Tudo pode gerar um impacto, especialmente nos estados mais populosos.”

O Ministério da Saúde não atingiu neste ano a meta de vacinar 90% do grupo prioritário entre 10 de abril e 31 de maio. A cobertura ficou em torno de 80%. O grupo inclui categorias como gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), crianças de seis meses a menores de seis anos e idosos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) capixaba, até o último dia 07, 1.008.313 de pessoas foram imunizadas, representando 95,71 % de cobertura vacinal. Além disso, 39.612 capixabas que não fazem parte do grupo prioritário da campanha, também receberam as doses restantes da vacina totalizando 1.047.925.

Até a sexta-feira, dos 78 municípios do Estado, 73 atingiram a meta de cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar pelo menos 90% do público-alvo. O Sudeste é a região com a maior quantidade de registros de contaminação por influenza: 412. É seguido pelas regiões Nordeste (267), Norte (252), Sul (224) e Centro-Oeste (92).

Sintomas
Falta de ar, cansaço e febre são sinais de uma possível contaminação pelo vírus. A recomendação é buscar ajuda médica nesses casos, especialmente se a pessoa estiver em algum grupo de risco.

Vacina
A trivalente, disponível no SUS (Sistema Único de Saúde), protege contra o H1N1, O H3N2 e o B Victoria, os mais comuns no Hemisfério Sul. Já a quadrivalente, ofertada em clínicas particulares, protege contra mais um subtipo do B, o Yamagata, e custa em torno de R$ 100. Em ambos os casos, a dose é única e anual.

Mudança
Como o vírus da gripe sofre constante mutação, a vacina é atualizada pelo governo todo ano. Neste ano, a trivalente sofreu mudança em duas das três cepas que fazem parte da sua composição.

Quem deve se vacinar
A recomendação é que toda a população tome a vacina. Principalmente gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), crianças entre 6 meses a menores de 6 anos e idosos.

Prevenção
A recomendação de especialistas é se vacinar, higienizar bem as mãos com água e sabão, ter sempre álcool gel em mãos, manter ambientes bem ventilados e evitar contato com pessoas contaminadas.

Com informações da Folhapress

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