A greve dos rodoviários da Grande Vitória chega ao seu 14º dia nesta segunda-feira (8), e já é a maior dos últimos 20 anos. Na década de 90, os trabalhadores pararam por 13 dias.
O impasse entre trabalhadores e empresários do transporte coletivo começou no dia 26 de dezembro por falta de acordo quanto a reajuste salarial. Enquanto os rodoviários pedem 5% de reajuste nos salários, e benefícios como ticket-alimentação e plano de saúde integral, os empresários oferecem 1,83%
Desde então, a frota foi reduzida em até 50% nas ruas da Grande Vitória, o que tem afetado 600 mil usuários do transporte coletivo diariamente. A expectativa é que o impasse termine no próximo dia 10, quando será julgado o dissídio coletivo da categoria no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES).
O presidente do sindirodoviários, Edson Bastos, disse em entrevista ao ESHOJE que pretende convocar uma assembleia com os trabalhadores após a decisão. Disse também que ambas as partes podem recorrer, caso se sintam prejudicadas.
O GVBus tem informado por nota que não há possibilidade de arcar com qualquer reajuste além de 1,83%, porque as empresas do setor de transporte urbano metropolitano encontram em situação financeira frágil.
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