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Greve dos portuários: Codesa fala em déficit de R$ 26 milhões

greve portuáriosA Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) emitiu uma nota oficial sobre a greve dos portuários, que já dura dois dias. A empresa afirma estar com um déficit que, até agosto, chegou a R$ 26 milhões.

“Neste momento de crise econômica nacional se torna impossível a manutenção de vantagens concedidas em outras épocas e que destoam das práticas de mercado e das possibilidades atuais”, diz a nota.

Leia também: Portuários param por dois dias e Companhia das Docas contabiliza prejuízos

Algumas vantagens que a Codesa afirma serem atualmente insustentáveis e que já somam (associadas à folha de pagamento e assistências) mais de 75% do orçamento anual, são: plano médico e odontológico, arcados em 10% pelos funcionários -segundo a empresa, o modelo atual custa R$ 10 milhões, com uma taxa de 18% ao ano-; pagamento de adicional de periculosidade e insalubridade (muitos empregados que atuam em áreas administrativas acabam recebendo adicional de risco, sem que efetivamente haja a exposição ao risco).

A Codesa afirma também não ser possível o pagamento de 13º para o vale alimentação, porque não está previsto na CLT. A empresa diz que fechou 2017 com prejuízo de R$ 29 milhões. “A manutenção de tais vantagens, concedidas em momento econômico passado, muito diferente do que se vive na atualidade, não pode ser suportada pela empresa de forma associada a aumentos salariais neste momento de aguda crise econômica. Dessa forma, o Porto está cada vez mais dependente de escassos recursos federais para investimentos”, diz a nota.

A Codesa lamenta, na nota, que “a correspondência da Diretoria Executiva, enviada na manhã de segunda-feira (17), não tenha produzido os efeitos tão esperados pela comunidade portuária junto às representações sindicais”. A empresa afirma que avançou “no limite das possibilidades e o compromisso responsável que essa diretoria tem com o interesse público mais amplo e que envolvem o resultado da empresa estatal”.

Por fim, a Codesa afirma que “está aberta a dialogar a qualquer tempo sobre formatos que coloquem a gestão da empresa em patamares compatíveis com a realidade do país e da empresa”. E pede que os funcionários retornem ao trabalho “e a continuidade das ações importantes à comunidade portuária, ao desenvolvimento econômico da nossa região e do nosso país e o retorno da negociação salutar de um ambiente de trabalho cada vez melhor”.

 

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