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Greve da PM: Policias prestam depoimento no quarto dia de audiências

Nesta sexta-feira (18) na 4ª Vara Criminal de Vitória, aconteceu o quarto dia de audiências a respeito da paralisação de policiais ocorrida em 2017. Nesta tarde prestaram depoimento os Militares que são réus no núcleo dos policias.

Nenhum dos acusados respondeu a perguntas da juíza Gisele Souza de Oliveira, nem do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Portanto só responderam os questionamentos de seus próprios advogados.

Segundo o Advogado Tadeu Fraga, esse silencio do réu não é visto em seu desfavor, pois é uma máxima que existe na lei por isso a defesa acha sempre mais conveniente que o réu deponha sobre um ambiente controlado. “Eu não consigo controlar o ambiente de perguntas do acusador que na verdade só está interessado na confissão do acusado”, relata o delegado.

No Núcleo dos Policiais Militares estão como réus os nomes de: Aurélio Robson Fonseca da Silva; Carlos Alberto Foresti; José Ricardo de Oliveira Silva; João Marcos Malta de Aguiar; Leonardo Fernandes Nascimento; Lucínio Castelo Assumção; Marco Aurélio Gonçalves Batista; Maxson Luiz da Conceição; Nero Walker da Silva Soares e Walter Matias Lopes.

O advogado Fraga que representa o réu Nero Walter das Silva Soares acredita que o material apresentado pelo Ministério Público na Denúncia não tem materialidade de ação, visto que são apenas conversas, ligações e publicações comuns de redes sociais, e que apenas diante do contexto de associação criminosa, eles se revestem de censura legal.

O grande objetivo da defesa é destruir esse contexto de associação criminosa que tem o propósito de dar conotação criminosa a atos comuns do cotidiano.

Continuação

A próxima audiência do caso da paralisação da Polícia Militar foi marcada para o dia 21 de maio (segunda-feira), às 13 horas, para que seja ouvido o procurador do Ministério do Trabalho, Estanislau Bozzi que é testemunha de defesa de uma das rés do Núcleo de Familiares.

Além dele, ainda faltam ser ouvidos a senadora Rose de Freitas, que solicitou ser arrolada em Brasília, e um deputado do Sergipe. Portanto, as 14 mulheres rés do núcleo serão ouvidas na manhã do dia 29 de maio (terça-feira). Apenas após a oitiva destas serão dados novos passos.

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