O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o índice oficial de inflação do país, fechou o mês de junho em -0,22% na Grande Vitória. O resultado é próximo ao do Brasil, que apresentou índice de -0,23%. O resultado ficou bem abaixo de maio, quando a variação foi de 0,31. A medição mensal é feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para oferecer a variação dos preços no comércio para o público final.
Um grupo com quatro produtos também fechou em queda: alimentação e bebidas (-0,61%), transportes (-0,19), artigos de residência (-0,20) e habitação (-0,17%). Com relação a maio, os três primeiros se mantiveram em queda após fecharem em -0,55, -0,18, e -0,70 respectivamente. Já habitação apresentou queda após fechar o quinto mês do ano em alta (2,08).
Os setores de vestuário (1,01), saúde e cuidados pessoais (0,40), educação (0,29) e comunicação (0,16) se mantiveram e fecharam com resultado positivo. As despesas pessoais cresceram para 0,29, após fechar o mês de maio na casa dos -0,11%.
Na parte de alimentação, Vitória ficou em quarto lugar, com queda de -1,26, atrás de Porto Alegre -1,45, Campo Grande -1,32 e Belo Horizonte -1,31. Já em habitação apresentou índice de -5,37, ocupando um ranking com outras quatro capitais: Belo Horizonte (-10,68), São Paulo (-6,37), Salvador (-6,30) e Porto Alegre (-6,11).
Nacionalmente, o índice mostrou que o resultado para o primeiro semestre do Brasil fechou em 1,18%, bem abaixo dos 4,42% registrados no mesmo período do ano passado. Considerando os primeiros semestres, é o resultado mais baixo da série histórica. Em relação aos últimos 12 meses, o índice acumulado foi para 3%, abaixo dos 3,6% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
Segundo o índice, o setor de habitação, que tem participação de 15% nos cálculos do IPCA, foi o que apresentou a maior queda nacional no mês, sob influência das contas de energia elétrica. Mais barata em 5,52%, ela exerceu o mais intenso impacto negativo, de -0,20 ponto percentual (p.p.).
Quanto às despesas, a alta foi pressionada pelo aumento de 1,14% nas contas de condomínio e de 2,16% nas de água e esgoto. O índice menciona ainda os transportes (-0,52%), cuja as tarifas dos ônibus interestaduais passaram a custar 1,94% menos, em contraposição às passagens aéreas, tiveram alta de 6,89%.
Quanto a alimentação e bebidas, que ocupam 26% das despesas familiares, apresentaram queda de 0,50%, devido aos alimentos para consumo em casa estarem mais baratos em 0,93%. Apesar do feijão-carioca ter exercido 0,05 p.p. de impacto, o maior no IPCA do mês diante da subida de 25,86% em seus preços, a maioria deles passaram a custar menos de maio para junho, como tomate (-19,22%), batata-inglesa (-6,17%) e frutas (-5,90%).
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de -0,33%, na Grande Vitória, puxado por alimentação e bebidas (-0,63), habitação (-1,34), e transporte (0,19). Ele é obtido a partir dos índices regionais e tem como objetivo oferecer a variação dos preços no mercado varejista, mostrando, o aumento do custo de vida da população.
Nacionalmente, a variação foi de -0,30% em junho e também ficou menor do que a taxa de 0,36% de maio. No acumulado dos últimos doze meses, o índice desceu para 2,56%, ficando abaixo dos 3,35% registrados nos 12 meses anteriores. Em junho de 2016, o INPC registrou 0,47%.
Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,52% em junho, em alta, se comparado ao mês de maio com resultado de -0,44%. Já o grupo dos não alimentícios ficou com variação de -0,20%, abaixo da taxa de 0,73% de maio.
Os índices completos na Grande Vitória e no Brasil podem ser consultados no endereço: http://agenciadenoticias.ibge.gov.br.
