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‘Grande parte dos partidos não vale nada’, diz Bolsonaro

O deputado Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato do PSL à Presidência da República, afirmou nesta terça-feira, 22, que não confia na grande maioria dos partidos políticos brasileiros e que, caso eleito, irá negociar “no varejo” com os parlamentares, ou seja, individualmente.

“Queremos conversar com os parlamentares de forma individual, tirar a negociação do jugo do líder partidário”, defendeu o congressista, que participou de sabatina na rádio Jovem Pan. “Grande parte dos partidos não vale nada”, disse o congressista, que já passou por sete siglas antes de chegar ao PSL.

Bolsonaro deu como exemplo a relação que tem com o senador Magno Malta (PR-ES), que é cotado como vice em sua chapa. “Tenho namorado o Malta, por mim fecharia com ele hoje. Mas não estive com o Waldemar da Costa Neto (presidente da sigla), como noticiaram. Meu acordo será com o Magno Malta”, afirmou.

Segundo turno

Em meio à chavões conhecidos de sua campanha como a de que prefere “cadeia cheia de vagabundo que cemitério cheio de inocentes”, Bolsonaro também fez uma avaliação do cenário eleitoral neste momento.

Disse entender que dadas as pesquisas eleitorais, deve ir para o segundo turno com Marina Silva (Rede) ou Ciro Gomes (PDT), a depender de quem o PT “dar uma forcinha”. “Para mim, tanto faz”, acrescentou.

O deputado disse ainda não ter obsessão pelo poder e lembrou que o tempo de TV a que deve ter direito esse ano é “metade do Enéas”, em referência ao falecido Enéas Carneiro (Prona), candidato à presidência em 1989, 1994 e 1998, que na TV tinha apenas tempo de dizer; “Meu nome é Enéas”.

Questionado sobre se tem receio em assumir a Presidência ou se, dada as grandes chances de ter uma base aliada pequena em sua gestão, sofrer um processo de impeachment, Bolsonaro disse que é claro que há receio em assumir a cadeira presidencial, mas fará “o melhor” caso vença o pleito deste ano – e que, em caso de impedimento, tem certeza que “não seria por corrupção”.

Ele ainda admitiu que votou no PT em 2002, quando ainda simpatizava com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Achei que respeitariam a lei, conversava com o (José) Genoino”, contou o parlamentar, que está no Congresso desde 1991. O voto no petista, prosseguiu, não se repetiu em 2006.

Apesar de contabilizar grande tempo em Brasília, o congressista também considerou ter chances de encarnar o “novo” nas eleições de outubro. “No tocante ao Executivo, eu sou virgem”, disse.

Sobre a eleição estadual em São Paulo, Bolsonaro disse ter “simpatia” pela candidatura de Paulo Skaf (MDB).

Marcelo Osakabe e Elizabeth Lopes
Estadao Conteudo
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